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Suspeita de atuar ilegalmente como advogada, empresária é investigada pelo Ministério Público da Bahia

Suspeita de atuar ilegalmente como advogada, empresária é investigada pelo Ministério Público da Bahia

Por Da Redação

Suspeita de atuar ilegalmente como advogada, empresária é investigada pelo Ministério Público da BahiaCréditos da foto: reprodução/ Facebook

Uma empresária está sendo investigada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) suspeita de mentir sobre a própria formação e atuar ilegalmente como advogada. Cátia Regina Raulino, 35 anos, chegou a ser coordenadora do curso de Direito em uma faculdade particular de Salvador e acabou acusada por duas ex-alunas de plagiar de suas obras. A informação foi divulga pelo portal Metro 1 e confirmada pelo Aratu On. 


Cátia possui 180 mil seguidores nas redes sociais e vende cursos na área tributária. Ela ostenta um currículo com extensas qualificações como Pós-Doutorado em Direito Público na Universidade Federal de Pernambuco, Doutorado em Administração Pública na Universidade Federal da Bahia, Mestrado em Direito Público na Universidade Federal de Santa Catarina, Especialista em Gerenciamento de Projetos (PMI), Especialista em Direito Eletrônico, Bacharel em Direito, Bacharel em Administração Pública. Nenhuma das universidades citadas por ela a reconhecem como estudante.


Segundo o MP-BA, no último dia 26 de junho, a promotora de Justiça Lívia de Carvalho Matos encaminhou ofício ao Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), solicitando instauração de inquérito policial para apuração da denúncia referente à prática de exercício ilegal de advocacia. 


Já no  último dia 14 de agosto, a promotora de Justiça Karyne Macêdo Lima solicitou à parte denunciante que apresente mais informações e documentos que possam comprovar os fatos narrados. O inquérito está em fase inicial de apuração. A reportagem do Aratu On tentou entrar em contato com Raulino, mas até o fechamento da matéria não obteve êxito.


ATUALIZAÇÃO


A Polícia Civil informou que o caso está sendo apurado pela 9ª Delegacia Territorial (DT/Boca do Rio), que instaurou inquérito policial, analisa documentos anexados ao pedido de investigação e ouvirá os envolvidos.


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