Rogério Caboclo, presidente da CBF, é acusado de assédio por funcionária da Confederação
Na denúncia, a mulher diz que sofreu constrangimentos em viagens e reuniões com o presidente, e na frente de membros da CBF.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi acusado de assédio por uma funcionária do órgão. A denúncia foi protocolada na tarde desta sexta-feira (4/6), na Comissão de Ética da CBF e a Diretoria de Governança e Conformidade.
De acordo com informações do Globo Esporte, os abusos estariam ocorrendo desde abril do ano passado. No documento formal da denúncia, a funcionária afirma ter provas de todos os acontecimentos relatados por ela e pede que Caboclo seja investigado e punido com o afastamento da CBF. Ela também espera que ele seja julgado pela Justiça Estadual.
Na denúncia, a mulher diz que sofreu constrangimentos em viagens e reuniões com o presidente, e na frente de membros da CBF. Em um desses episódios, Caboclo teria chegado a perguntar se a funcionária "se masturbava", e tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro, chamando-a de "cadela".
"Tenho passado por um momento muito difícil nos últimos dias. Inclusive com tratamento médico. De fato, hoje apresentei uma denúncia ao Comitê de Ética do Futebol Brasileiro e à Diretoria de Governança e Conformidade, para que medidas administrativas sejam tomadas" ela disse ao Globo Esporte. A funcionária preferiu não ter seu nome divulgado.
O documento onde a denúncia foi apresentada foi enviada por e-mail ao presidente da Comissão de Ética e ao diretor André Megale, responsável pela Governança e Conformidade. Ele também deve ser julgado por uma Comissão de Ética, independente em relação à CBF. Se comprovado, ele pode ser banido da entidade.
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