REVIRAVOLTA?: Virologista diz que não há base científica que comprove relação entre Zyka e Aedes Aegypti; Veja vídeo
REVIRAVOLTA?: Virologista diz que não há base científica que comprove relação entre Zyka e Aedes Aegypti; Veja vídeo
A relação entre o mosquito Aedes Aegypti e o contágio do Zyka Vírus não tem base científica. É o que afirmou o virologista Gúbio Soares, professor de microbiologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em entrevista ao programa Bom Dia Bahia, da TV Aratu.
Ele sustenta, contrariando a opinião da maioria dos seus pares, que não há estudos no Brasil que comprovem que o pequeno mosquito transmita esta doença. “Pode haver outros vetores ainda desconhecidos que sejam os verdadeiros culpados”, diz.
Para ele são necessárias pesquisas e análises profundas que devem ser feitas por meio da captura do inseto e estudo da capacidade de infecção através de sua picada.
“O zyka vírus chegou ao Brasil na época da Copa do Mundo (em 2014). Pelo menos 20 nações tem os registros da doença. Não há comprovação imediata entre ela e o mosquito”, diz.
O zyka tem sido apontado como principal responsável por provocar a microcefalia em bebês que nasçam a partir de mulheres que contraíram a doença na gravidez. Em pesquisa recente do Instituto Carlos Chagas, da Fiocruz Paraná, foi mostrado que o vírus consegue ultrapassar a placenta e chegar até o feto.
Na Bahia, pelo último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde (Sesab), houve aumento de 10% nos casos suspeitos de microcefalia no estado.
No total, agora, são 496 registros, com 10 mortes confirmadas nos municípios de: Salvador (2), Itapetinga (1), Olindina (1), Tanhaçu (1), Camaçari (1) e Itabuna (1), Campo Formoso (1), Alagoinhas (1) e Crisópolis (1).
Assista entrevista de Gúbio Soares ao Bom dia: