Professora de colégio estadual na Bahia testa positivo para a Covid e unidade fecha as portas; isolamento é determinado
A situação foi informada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (APLB), que voltou a criticar o retorno das aulas semipresenciais sem a imunização completa da comunidade escolar.
Uma professora do Colégio Estadual Dr. Luís de Moura Bastos, no município de Dias D'ávila, na Região Metropolitana de Salvador, foi diagnosticada com Covid-19 após a volta às aulas, que ocorreu no final de julho deste ano. Por conta da infecção da educadora, a unidade de ensino precisou fechar as portas e suspender todas as atividades.
Agora, a escola terá que seguir todos os protocolos de segurança e todas as pessoas que tiveram contato com ela devem ficar isoladas por dez dias. A situação foi informada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (APLB), que voltou a criticar o retorno das aulas semipresenciais sem a imunização completa da comunidade escolar.
“Sem a imunização completa esse é um risco que todos os professores vão correr. Por isso a APLB-Sindicato insiste na defesa da vida. Apesar do decreto do governo estadual, poucas unidades na Bahia retornaram ao ensino presencial. É um risco para toda a comunidade escolar” orientou Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB.
O colégio se pronunciou por nota após o diagnóstico positivo da profesora. "É importante chamar atenção dos pais e responsáveis acerca dos riscos aos quais seus filhos e familiares estão expostos nesse retorno presencial, uma vez que diante da pandemia, não podemos nos responsabilizar nem garantir a segurança à vida das pessoas".
SEMIPRESENCIAL
O retorno das aulas semipresenciais foi definido pela Secretaria Estadual da Educação da Bahia. Inicialmente, houve a retomada apenas do ensino médio. O ensino fundamental deve retornar a partir do dia 9 de agosto.
Para o retorno, algumas medidas de segurança foram aplicadas, como por exemplo, a adoção de apenas 50% da capacidade das salas de aula. As unidades de ensino devem programar as aulas de modo que, enquanto metade dos estudantes participe de atividades presenciais, a outra metade terá aulas remotas, mantendo a mesma carga horária e em dias alternados para cada turma.
A decisão de retomar as atividades presenciais foi motivo de críticas do APLB, já que, para o sindicato, o retorno só deveria ocorrer quando todos os profissionais da área completassem o cronograma de vacinação. As aulas presenciais estavam suspensas na Bahia desde março do ano passado, quando começou a pandemia de Covid-19.
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