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Primeiro debate com candidatos de SP após cadeirada tem gritaria e provocações

Jornalistas da RedeTV! mostraram, nas redes sociais, que as cadeiras do cenário foram parafusadas para evitar novas agressões

Por Da Redação

Primeiro debate com candidatos de SP após cadeirada tem gritaria e provocaçõesCréditos da foto: Divulgação/RedeTV

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo tiveram na manhã desta terça-feira (17/9), mais uma oportunidade para falar sobre propostas para a capital paulista. O debate realizado pela RedeTV! e o portal Uol, entretanto, foi marcado por mais gritaria, trocas de acusação, advertências da mediadora e incontáveis pedidos de direito de resposta.


Dois dias após uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB), no debate da TV Cultura, o encontro começou em clima de tensão. Jornalistas da RedeTV! mostraram, nas redes sociais, que as cadeiras do cenário foram parafusadas para evitar novas agressões. "Todas as campanhas concordaram com regras mais rigorosas. A RedeTV! e o Uol esperam que todos os candidatos respeitem esse compromisso", iniciou a mediadora, Amanda Klein.



Datena começou a participação no debate comentando a cadeirada dada no ex-coach, após ser acusado por ele de ter assediado sexualmente uma mulher. "Não estou nem um pouco feliz com o que aconteceu no último debate, mas desde criança o meu pai me ensinou que eu teria que honrar a minha família e a mim mesmo até a morte. E eu estou disposto a fazer isso", disse.


"No último debate eu estava terminando a minha fala, falando que o Datena não é homem, e aqui eu ratifico que ele não é, que ele é um agressor. As cadeiras aqui foram parafusadas no chão, porque ele teve um comportamento análogo a um orangotango, em uma tentativa de homicídio contra mim", disse.


O tucano pediu um direito de resposta, que foi concedido. Em um minuto, ele afirmou: "Não bato em covarde duas vezes. Covarde apanha uma vez só, eu não vou fazer isso".


Na sequência, o candidato do PRTB entrou em uma discussão com o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB). Marçal disse que o emedebista seria preso por desvio de dinheiro em creches e citou também um boletim de ocorrência de violência doméstica feito pela esposa de Nunes em 2011. A gritaria interrompeu o debate e a mediadora fez uma advertência aos dois, avisando que eles poderiam ficar suspensos do bloco.



o debate já começou bem tranquilinho 🙏🏻


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— luscas (@luscas.com.br) September 17, 2024 at 10:55 AM


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