Com ações na Bahia, PF combate grupo especializado em contrabando de produtos eletrônicos
Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa, Descaminho, Contrabando, Facilitação de contrabando e Lavagem de Dinheiro.
Créditos da foto: divulgação/PF
A Polícia Federal, com o apoio da Corregedoria da Receita Federal do Brasil, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (4/9), a Operação HANDBRAKE, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada em crimes de contrabando e descaminho de produtos eletrônicos de alto valor para os estados do Nordeste.
Desde as primeiras horas da manhã, mais de 60 Policiais Federais e 14 servidores da Corregedoria da Receita Federal cumprem 15 Mandados de Busca e Apreensão, nos estados da Bahia, Piauí e Pará. Quatro servidores da RFB foram afastados dos respectivos cargos. Foi deferido, ainda, o sequestro de bens e bloqueio de valores de investigados no montante de até R$ 20 milhões.
A investigação demonstrou o nível de organização e estrutura da ORCRIM, identificando a presença de indivíduos responsáveis por subsidiar a saída dos produtos no exterior, outros responsáveis pelo recebimento e posterior distribuição dos eletrônicos em solo brasileiro, bem como servidores da Receita Federal responsáveis pela não fiscalização dos produtos.
[caption id="attachment_373503" align="aligncenter" width="700"] Foto: divulgação/PF[/caption]
Ficou constatado que alguns servidores da RFB, hoje afastados dos cargos, já responderam administrativamente por suposto envolvimento com alvos desta investigação.
Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa, Descaminho, Contrabando, Facilitação de contrabando e Lavagem de Dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 39 anos de reclusão.
As investigações se iniciaram em janeiro do corrente ano, e nesse período foram realizados três flagrantes de integrantes da ORCRIM responsáveis pelo transporte de aparelhos eletrônicos irregulares, sendo formalizados procedimentos em Juazeiro/BA, Belém/PA e Guarulhos/SP. Estima-se que o grupo criminoso tenha movimentado no período de abril de 2023 a agosto de 2024, a quantia de R$ 70 milhões.
A Polícia Federal continuará a apuração, na tentativa de elucidar a real amplitude da suposta organização criminosa, bem como identificar outros integrantes.
LEIA MAIS: Influenciadora e advogada, Deolane Bezerra é presa em operação que investiga jogos ilegais
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A investigação demonstrou o nível de organização e estrutura da ORCRIM, identificando a presença de indivíduos responsáveis por subsidiar a saída dos produtos no exterior, outros responsáveis pelo recebimento e posterior distribuição dos eletrônicos em solo brasileiro, bem como servidores da Receita Federal responsáveis pela não fiscalização dos produtos.
[caption id="attachment_373503" align="aligncenter" width="700"] Foto: divulgação/PF[/caption]
Ficou constatado que alguns servidores da RFB, hoje afastados dos cargos, já responderam administrativamente por suposto envolvimento com alvos desta investigação.
Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa, Descaminho, Contrabando, Facilitação de contrabando e Lavagem de Dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 39 anos de reclusão.
As investigações se iniciaram em janeiro do corrente ano, e nesse período foram realizados três flagrantes de integrantes da ORCRIM responsáveis pelo transporte de aparelhos eletrônicos irregulares, sendo formalizados procedimentos em Juazeiro/BA, Belém/PA e Guarulhos/SP. Estima-se que o grupo criminoso tenha movimentado no período de abril de 2023 a agosto de 2024, a quantia de R$ 70 milhões.
A Polícia Federal continuará a apuração, na tentativa de elucidar a real amplitude da suposta organização criminosa, bem como identificar outros integrantes.
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