Petrópolis tem recorde de mortes e medo de mais chuvas no 7º dia de buscas por desaparecidos
Nesta segunda (21/2), a Polícia Civil inicia uma força tarefa de coleta de DNA para auxiliar no trabalho de identificação dos corpos encontrados.
O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e a Defesa Civil ainda procuram por 126 desaparecidos nos escombros de Petrópolis, na Região Serrana. Nesta segunda-feira (21/2), os trabalhos entram no sétimo dia.
Desde a última terça-feira (15/2), quando uma enxurrada varreu a Cidade Imperial, 176 mortes foram confirmadas, maior número de vítimas em um incidente com chuvas desde 1960, data dos primeiros registros da Defesa Civil.
Anteriormente, os temporais em 1988 detinham a marca de mais mortais no município fundado por D. Pedro II. A cidade também contabilizou elevado número de mortes em 2011 (73) e 2013 (33).
Quase mil pessoas estão fora de casa e a previsão de mais chuva para os próximos dias é um percalço ainda maior no trabalho de buscas por desaparecidos.
Segundo a Climatempo, temporais são esperados nesta segunda e precipitações podem ocorrer ao longo da semana. Mesmo sem chuva forte, com o solo já encharcado, o risco de deslizamentos e desmoronamentos ainda existe e é grande.
Cerca de 500 bombeiros do Rio de Janeiro atuam na região, em, pelo menos, 50 pontos de buscas. Também continuam a chegar ajuda de outros estados, com militares e cães farejadores que auxiliam no trabalho de procura nos escombros.
Nesta segunda (21/2), a Polícia Civil inicia uma força tarefa de coleta de DNA para auxiliar no trabalho de identificação dos corpos encontrados. Passada uma semana das chuvas, as chances de encontrar sobreviventes nos escombros é muito reduzida, mas esta não é uma hipótese descartada pelas autoridades.
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