“Pátria amada não pode ser pátria armada”, diz arcebispo de Aparecida em missa festiva
Por Da Redação.
O arcebispo da cidade de Aparecida, em São Paulo, usou o sermão da missa festiva em homenagem a santa para fazer críticas ao momento atual do Brasil. Na manhã desta terça-feira (12/10), dia de Nossa Senhora Aparecida, Dom Orlando Brandes disse que o povo precisa abraçar as crianças, os pobres, os índios e autoridades “para construir um Brasil pátria amada”.
Sem citar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ele disse que “para ser pátria amada, não pode ser pátria armada”, uma alusão a política de acesso às armas defendida pelo político. “Para ser pátria amada seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma República sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção. E pátria amada com fraternidade. Todos irmãos construindo a grande família brasileira”, afirmou o pároco.
O presidente desembarcou em Aparecida após o discurso de Dom Orlando. Nas redes sociais, ele publicou o momento em que é recebido no local por apoiadores.
- Há pouco em Aparecida / SP (12/10/2021): pic.twitter.com/54hvlY4lA5
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 12, 2021
Além das armas, o arcebispo de Aparecida também lembrou as mortes causadas pela pandemia de Covid-19: “Nestes dias, o Brasil está enlutado pelas 600 mil mortes”, lamentou.
O sermão também contemplou a situação dos indígenas e dos negros. “Vou pedir que cada um de nós abrace o Brasil, abrace o nosso povo, a começar pelo povo mais original, vamos abraçar nossos índios, primeiro povo desta Terra de Santa Cruz, vamos abraçar os negros, que logo vieram fazer parte desta terra, vamos abraçar os europeus que aqui chegaram”, pediu Dom Orlando.
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