Pai de Vitória é incluído entre os suspeitos pela morte da jovem; entenda
A investigação aponta que as contradições apresentadas por Carlos Alberto foram determinantes
Por Da Redação.
Uma reviravolta importante na investigação do assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, colocou o pai da garota, Carlos Alberto Souza, como um dos suspeitos do crime. A informação foi confirmada por investigadores responsáveis pelo caso à CNN, que explicaram que a decisão se baseia nos “mesmos critérios” utilizados para outros suspeitos.
A investigação aponta que as contradições apresentadas por Carlos Alberto, assim como o pedido de prisão feito para Gustavo Vinícius Moraes, foram determinantes para o avanço da suspeita. Segundo os policiais, Carlos Alberto teria demonstrado um “comportamento estranho” após a morte da filha e, em um dos primeiros contatos com o prefeito de Cajamar, teria solicitado um terreno, o que gerou desconfiança.

A Polícia Civil informou que espera ouvir testemunhas-chave ainda nesta semana. | Foto: Arquivo Pessoal
A Polícia Civil informou que espera ouvir testemunhas-chave ainda nesta semana, com o objetivo de esclarecer o envolvimento de cada um dos investigados no caso. A defesa de Carlos Alberto, por meio do advogado Fabio Costa, se manifestou, afirmando que tomará medidas para reverter a situação, considerando a decisão “absurda”. O advogado destacou que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia, o que o impediu de fornecer detalhes sobre o dia do desaparecimento. Assista à reportagem do SBT News sobre o caso:
Prisão de Maicol
Na tarde de sábado (8), a Polícia Civil de São Paulo prendeu o primeiro suspeito de envolvimento na morte de Vitória Regina de Sousa, a jovem de 17 anos que desapareceu em Cajamar, na Grande São Paulo. O detido é Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, proprietário do veículo Corolla que perseguiu Vitória minutos antes de seu desaparecimento, ocorrido na madrugada de 27 de fevereiro.
A prisão de Maicol foi resultado de um depoimento dado pela esposa do suspeito. Ela contradisse a versão apresentada por ele, que afirmara estar em casa com ela na noite do desaparecimento de Vitória. Durante o depoimento, a esposa de Maicol negou a presença do marido em sua casa naquela noite, afirmando que estava na casa de sua mãe e só encontrou o esposo no dia seguinte. Essa contradição foi crucial para a expedição do mandado de prisão contra Maicol, aprovado pela Justiça de São Paulo.
As investigações seguem, e a polícia continua a apurar os detalhes do caso, com a expectativa de que mais esclarecimentos sejam feitos nos próximos dias.

O advogado destacou que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia. | Foto: Arquivo Pessoal
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