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Nobel de Física 2020 vai para três pesquisadores de buracos negros

Nobel de Física 2020 vai para três pesquisadores de buracos negros

Por Da Redação

Nobel de Física 2020 vai para três pesquisadores de buracos negrosdivulgação/Nobel Media

A Academia Real das Ciências da Suécia atribuiu nesta terça-feira (6/10) o Prêmio Nobel de Física 2020 aos pesquisadores Roger Penrose,  britânico de 89 anos, Reinhard Genzel, alemão de 68 anos, e Andrea Ghez, americana de 55 anos, por suas descobertas sobre buracos negros, uma região do espaço-tempo em que o campo gravitacional é tão intenso que nada, seja ou radiação eletromagnética como a luz, pode escapar dela.


Este ano, o valor do prêmio foi aumentado para 10 milhões de coroas suecas, cerca de seis milhões e duzentos e sessenta e nove mil quatrocentos e dez reais e oitenta e seis centavos brasileiros, sendo metade desta quantia atribuída a Roger Penrose "pela descoberta de que a formação de buracos negros é uma previsão robusta da teoria geral da relatividade" de Albert Einstein  e a outra metade repartida entre Reinhard Genzel e Andrea Ghez "pela descoberta de um objeto compacto supermassivo no centro de nossa galáxia".


A instituição considera os buracos negros "um dos fenómenos mais exóticos do Universo" e enfatiza que Roger Penrose usou métodos matemáticos engenhosos na sua prova de que os buracos negros são uma consequência direta da Teoria da Relatividade Geral de Einstein. "O próprio Einstein não acreditava que os buracos negros realmente existissem, esses monstros superpesados ??que capturam tudo que entra neles e onde nada pode escapar, nem mesmo a luz", conta a Academia Sueca. Em janeiro de 1965, dez anos depois da morte de Einstein, Roger Penrose provou que os buracos negros se podem mesmo formar e que "escondem uma singularidade na qual cessam todas as leis conhecidas da Natureza" diz o comunicado.


Ghez é a primeira mulher premiada neste ano e a quarta a receber a láurea em Física desde 1901. Antes dela, foram premiadas Marie Curie em 1903, Maria Goeppert-Mayer em 1963, e Donna Strickland em 2018. O trabalho dela, junto com Genzel, "deu à ciência a evidência mais convincente de um buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea", considerou a Academia Sueca.


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