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"Não estou arrependido", diz vereador baiano que chegou a chamar prefeito de "bode velho" durante confusão gravada

"Não estou arrependido", diz vereador baiano que chegou a chamar prefeito de "bode velho" durante confusão gravada

Por Da Redação

"Não estou arrependido", diz vereador baiano que chegou a chamar prefeito de "bode velho" durante confusão gravadaredes sociais

O vereador do município de Vitória da Conquista, David Salomão (PRTB), tentou impedir um fiscal da Prefeitura de interditar uma barbearia na quinta-feira (14/5). A ação, que gerou confusão, foi gravada e postada nas redes sociais. O político, que se baseou em um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro para tomar a atitude, reforçou suas ideias durante esta sexta-feira (15/5) no programa da TV Aratu, Que Venha o Povo (QVP). 


"Não estou arrependido porque a constituição garante minha imunidade de expressar minha opinião. Não tenho rabo preso com ninguém. Eu fui eleito pelo povo para fazer se cumprir as leis. Como advogado e representante do povo é por isso que eu luto. Nem mesmo o STF [Supremo Tribunal] pode mudar a competência do presidente", disse Salomão, que é apoiador de Bolsonaro e já foi candidato a deputado federal. 


A fala dele é baseada na decisão do Supremo sobre estados e municípios teram autonomia sobre a elaboração de suas próprias regras de política de saúde, como o funcionamento do comércio e disponibilização de serviços. A barbearia que foi defendida pelo vereador não possuía alvará para funcionamento. Davi Salomão alegou que o documento não é exigido a pequenas empresas naquela cidade. 


No vídeo gravado durante o tumulto, o parlamentar de Vitória da Conquista está sem máscara. Ele aparece aos gritos ofendendo o prefeito Herzem Gusmão (MDB), chamando o gestor de “bode velho” e “corrupto descarado, empregado de Geddel [ex-deputado federal, do MDB, atualmente preso] e de ACM Neto [prefeito de Salvador, do DEM]”. A gravação, inclusive, foi divulgada nas redes sociais do próprio vereador.




Ao ser questionado pelo jornalista Casemiro Neto sobre a ausência da máscara de proteção durante o ocorrido na tarde de quinta, o advogado declarou que não existe uma lei na Constituição que o obrigue utilizar o instrumento. "Eu não sou obrigado a fazer algo que não consta na lei. Eu uso a máscara em momento específico. Aquele momento era de flagrante delito. Já que as máscaras são eficientes para que fechar os estabelecimentos?", disse ele.


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