Namorada ouviu jovem ser baleado e morto durante assalto em Salvador; "pensei que era uma abordagem"
O corpo será velado e enterrado, no Cemitério do Campo Santo, às 16h30, desta quinta-feira (2/6).
Um homem foi morto na noite desta última quarta-feira (1/6), no Dique do Toróro, em Salvador. Rodrigo Santos de Castro acabou baleado enquanto pedalava, no sentido Avenida Mário Leal Ferreira (Bonocô).
Ele teria sido vítima de um latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Na ocasião, Rodrigo, que completaria 25 anos na próxima terça-feira (7/6), foi abordado por dois suspeitos próximo a um posto de combustíveis.
Rodrigo teria reagido e acabou baleado na região do tórax. Ele foi socorrido ao Hospital Geral do Estado, mas não resistiu. O corpo será velado e enterrado, no Cemitério do Campo Santo, às 16h30, desta quinta-feira (2/6). A Polícia Cívil está à frente das investigações para identificar os suspeitos e a motivação do crime.
A namorada da vítima, identificada pelo prenome de Cíntia, estava conversando com o rapaz e chegou a ouvir os disparos. "A gente ‘tava’ conversando sobre tudo: sobre o que a gente poderia fazer, sobre a minha volta do plantão [...] E aí, nesse percurso, ele até falou: ‘poxa, eu vou pedalar um pouco mais rápido, pra eu chegar mais rápido em casa e não pegar essa chuva. Eu queria até uma garrafinha de água, que tá fazendo falta já que eu ‘tô’ pedalando".
"Foi nesse momento em que a gente estava conversando, que eu só ouvi aquela confusão assim, outras pessoas dizendo: ‘polícia, polícia, polícia’. Eu pensei que era até uma abordagem, mas vi que não era quando eu ouvi o disparo. Logo assim que eles [os bandidos] falaram, deram o disparo. A última coisa que ele falou foi: ‘amor, tiro, tiro, tiro’ , e apagou", relembrou.
"Nesse momento, a gente ficou na ligação ainda e eu comecei a falar: ‘Rodrigo, pelo amor de Deus, o que foi que aconteceu? Fale comigo! Rodrigo, me escute! Fale o que foi que houve!’. Só dava para escutar vozes de pessoas longe, os carros passando pela Avenida […]", completou a namorada.
O irmão da vítima, Eliezer, se emocionou ao falar da vítima. “Se for para falar de meu irmão, tenho que falar que ele era uma pessoa alegre. Era uma pessoa do bem, era apaixonado pelo próprio corpo, treinava duro! Há muitos anos eu vejo meu irmão treinar duro! E essa vontade dele de se dedicar ao corpo, acabou custando caro", relatou.
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