Mulher acusada de injúria racial na Ufba tem liberdade concedida pela Justiça
Roseane Leal, funcionário do restaurante da Ufba, foi presa após chamar aluna bolsista de 'marginal' e afirmar que 'preto só serve para fumar maconha'
A Justiça concedeu liberdade provisória para a funcionária do restaurante da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Roseane Leal, suspeita de chamar uma aluna bolsista de 'marginal' e afirmar que 'preto só serve para fumar maconha e usar droga'.
Roseane passou por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (21), onde foi decretado que a suspeita vai responder em liberdade. Após o alvará de soltura, a funcionária precisa cumprir algumas medidas cautelares como: recolhimento domiciliar noturno, das 20h às 6h, e proibição de contato ou aproximação das vítimas, devendo guardar uma distâncias mínima de 50 metros.
A denúncia de injúria racial foi feita na última terça-feira (19), no qual uma aluna da Universidade Federal da Bahia (Ufba) afirma ter sido alvo de racismo no Restaurante Universitário (RU) do campus do Canela, em Salvador.
Segundo o relato da estudante, que preferiu não se identificar, a situação começou quando ela aguardava para entrar no RU e foi informada por Roseane, responsável pelo controle de acesso, que não havia mais comida e que as fichas destinadas aos alunos bolsistas tinham acabado. Cabe ressaltar que a universidade é pública e, portanto, gratuita, mas são chamados de bolsistas os estudantes que têm direito à gratuidade no RU.
Ao questionar a funcionária sobre a situação, a aluna teria sido chamada de "marginal" e ouvido comentários racistas, como “preto só serve para fumar maconha e usar droga”, conforme relatado por outra estudante presente.
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