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Matrículas em faculdades particulares devem aumentar com vacinação, aponta estudo

Setor foi um dos mais impactados pela pandemia  

Por Da Redação

Matrículas em faculdades particulares devem aumentar com vacinação, aponta estudoEduca Mais Brasil

Com o avanço da imunização, as faculdades particulares já trabalham com a perspectiva de melhora na confiança dos estudantes em retomarem os estudos, impulsionando as matrículas. Segundo a pesquisa “Observatório da Educação Superior: análise dos desafios para 2021 – 3ª edição”, divulgada na terça-feira (29/6), 39% dos entrevistados que tomaram pelo menos a primeira dose do imunizante contra a Covid-19 desejam começar uma graduação ainda neste ano.


Conforme o levantamento, 41% dos entrevistados pensam em ingressar no ensino superior no início de 2022. Entre aqueles que ainda não foram vacinados, 16% responderam que têm intenção de começar seus cursos no meio do ano e 43% vão aguardar o próximo ano letivo.


“A gente percebe que começou a melhorar a procura, especialmente pelo ensino presencial, que foi a modalidade mais afetada durante a pandemia. Mas, está claro que a retomada forte ficará para 2022”, diz o diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), Celso Niskier.


Ainda conforme o levantamento, a maior parte do interesse dos estudantes está concentrada nos cursos da área da Saúde, representando 30% dos entrevistados. Em seguida, estão as ofertas de negócios (20%), Direito (12%), Educação (11%), Engenharias (8%), Arte e Design (7%), Tecnologia da Informação (5%) e outros (8%).


O setor privado foi um dos mais impactados pela pandemia, com a suspensão das aulas presenciais. Em junho do ano passado, 43% dos jovens que poderiam estar cursando o ensino superior decidiriam começar os estudos apenas quando a situação se normalizasse. Um ano depois o percentual de insegurança caiu para 26%.


Em 2019, as faculdades particulares concentraram 75,8% das matrículas no Brasil, de acordo com o último Censo da Educação Superior, sendo 35% na modalidade a distância (EAD) e 65%, na presencial.


Realizada pela empresa de pesquisas educacionais Educa Insights, em parceria com a Abmes, a pesquisa “Observatório da Educação Superior: análise dos desafios para 2021 – 3ª edição” foi feita entre 19 e 22 de junho, pela internet. Ao todo, participaram 1.212 homens e mulheres, de 17 a 50 anos, que desejam ingressar em cursos de graduação presenciais e EAD ao longo dos próximos 18 meses, em todo o Brasil.

  

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