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Mais seis estados dos EUA aprovam legalização da maconha e um libera consumo de cocaína e heroína

Mais seis estados dos EUA aprovam legalização da maconha e um libera consumo de cocaína e heroína

Por Da Redação

Mais seis estados dos EUA aprovam legalização da maconha e um libera consumo de cocaína e heroínailustrativa/Pexels

Durante a votação para escolher o próximo presidente dos Estados Unidos da América (EUA), a população também respondeu plebiscitos sobre temas polêmicos, como a liberação da maconha. Seis estados, que somados aos outros que já haviam liberado a droga, chegam a um terço da população americana, votaram pelo sim no quesito legalização.


O mais liberal foi o Oregon, na costa oeste dos Estados Unidos, que além de autorizar pequenas quantidades de maconha, se tornou o primeiro estado do país a descriminalizar a posse e o uso de cocaína e a heroína. Segundo o Uol, a partir de agora, quem for flagrado com essas substâncias poderá pagar uma multa de US$ 100 (cerca de R$ 565) ou fazer uma consulta médica gratuita para se livrar do vício, sem previsão de prisão. Também foi liberado o uso terapêutico da psilocibina, droga alucinógena conhecida como cogumelo mágico.


Os moradores de outros cinco estados dos EUA decidiram liberar o uso de maconha: Arizona, Nova Jersey, Montana (uso recreativo), Mississipi (uso medicinal) e Dakota do Sul (ambos). Desde 1996, 33 outros estados dos EUA e a capital (Distrito de Columbia) aprovaram o uso medicinal de maconha, segundo a Organização Nacional para a Reforma das Leis sobre a Maconha. Outros 11 estados já haviam permitido o uso recreativo da droga desde 1996, além de 16 territórios, sendo que alguns já haviam legalizado o uso medicinal, descriminalizaram a posse da droga.


PLEBISCITOS


Além da questão da droga, diversos estados fizeram plebiscitos com outros temas. Na Flórida, os eleitores aprovaram o aumento do salário mínimo para US$ 15 (cerca de R$ 85). A mesma medida foi adotada no Distrito de Columbia. 


Na Califórnia, os moradores votaram em uma proposta que beneficia aplicativos de transporte como Uber e Lyft. Agora, quem trabalha para esses apps não pode ser considerado um funcionário, mas sim um profissional liberal sem vínculo empregatício.


No Nebraska, os eleitores votaram para retirar os termos "escravidão" e "servidão involuntária" como crimes passíveis de punição da Constituição estadual. No Mississipi, os eleitores aprovaram uma nova bandeira para o estado. Já no Colorado, os eleitores rejeitaram uma proposta para proibir o aborto, exceto aqueles necessários para salvar a vida da mãe, após as 22 semanas de gestação.


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