Mais da metade da população da Bahia vive na linha da pobreza, diz instituto
Com 51,6% dos baianos vivendo em situação de pobreza, a Bahia aparece em 8º lugar entre os estados com a população mais pobre do Brasil
A Bahia está entre os nove estados do Brasil em que a maior parte da população está na linha da pobreza, ou seja, vive com uma renda mensal de até R$ 665,02. Essa conclusão é do levantamento do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), obtido pelo portal G1, feito com base em informações de 2022 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IJSN é ligado à Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP) do Espírito Santo.
Na lista divulgada pelo instituto, só figuram estados do Norte e do Nordeste. Com 51,6% dos baianos vivendo em situação de pobreza, a Bahia aparece em 8º lugar entre os estados com a população mais pobre do Brasil. Em primeiro, está o Maranhão, também do Nordeste, com 58,9% de pessoas em situação de pobreza.
Já as menores taxas de 2022 foram registradas no Rio Grande do Sul, com 18,2% da população na linha da pobreza, no Distrito Federal, com 17,3%, e em Santa Catarina, com 13,9%.
Veja quais estados têm a maior parte da população na linha da pobreza:
1. Maranhão (58,9%)
2. Amazonas (56,7%)
3. Alagoas (56,2%)
4. Paraíba (54,6%)
5. Ceará (53,4%)
6. Pernambuco (53,2%)
7. Acre (52,9%)
8. Bahia (51,6%)
9. Piauí (50,4%)
No final de 2022, o IBGE apontou que os estados do Norte e Nordeste também foram os que mais empobreceram durante a pandemia.
Porém, mesmo que o cenário ainda seja ruim, segundo dados do IBGE, a situação já foi pior: em 2022, mais de 10 milhões de brasileiros conseguiram sair da linha de pobreza no país, e a taxa de pobreza caiu de 38,2% para 33% entre 2021 e 2022. Além disso, todos os estados, incluindo a Bahia, tiveram queda nas taxas no último ano.
Mas, mesmo com a queda, o número de pessoas pobres no Brasil continua alto: 70,7 milhões de pessoas ainda enfrentam privações em 2022. Em 2021, esse número era de 81,2 milhões.
A pesquisa também aponta que o número de pessoas vivendo na extrema pobreza, que ganham até R$ 208,73 por mês, também diminuiu, caindo de 20 milhões em 2021 para 13,7 milhões em 2022. Porém, mesmo com a redução, os números ainda são considerados altos e alarmantes.
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