ITINGA: Polícia não confirma desafio ?Choking Game? (jogo da asfixia) como causa da morte de adolescente

ITINGA: Polícia não confirma desafio ?Choking Game? (jogo da asfixia) como causa da morte de adolescente

Por Da Redação.

ITINGA: Polícia não confirma desafio ?Choking Game? (jogo da asfixia) como causa da morte de adolescenteReprodução internet

A equipe da 27ª Delegacia Territorial (DT) não confirma uma possível relação entre a morte de uma adolescente, de 14 anos, com o desafio ?Choking Game? (jogo da asfixia). O caso foi registrado na última quarta-feira (19/10), no bairro de Itinga. Num primeiro momento, a jovem, que foi encontrada morta pela mãe com marca de asfixia, teria sido mais uma ‘vítima’ do  polêmico jogo.

No entanto, segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, “após a delegada Elaine Laranjeiras, titular da 27ª (DT), ouvir o pai e um vizinho que ajudou a socorrer a jovem, além de outras testemunhas, não há indícios que a morte tenha relação com o jogo da asfixia. A investigação segue outra linha e o caso está sendo tratado como suicídio“.

Se fosse confirmado, este seria o segundo caso registrado essa semana no Brasil. No último domingo (13/10), Gustavo Riveiros Detter, de 13 anos, morreu em um hospital de Santos (SP), de complicações decorrentes de um enforcamento. As suspeitas também são de que o menino tenha se asfixiado durante o desafio ?Choking Game? (jogo da asfixia).

Gustavo estava na casa do pai, em São Vicente, e foi encontrado enforcado no quarto em frente ao computador. De acordo com a polícia, as cenas do enforcamento teriam sido transmitidas para amigos do adolescente por webcam.

Apesar dos casos recentes, a ?brincadeira? não é nova. Casos de mortes de adolescentes que se envolveram no desafio já foram registrados em vários países. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, entre os anos de 1995 e 2007, pelo menos, 82 crianças e adolescentes, com idades entre seis e 19 anos, morreram no país por causa da prática.

Com o surgimento dos casos, especialistas alertam para o perigo de deixar adolescentes sem supervisão. Além dos perigos envolvendo crimes sexuais e outros riscos relacionados ao ambiente virtual, essa prática com suas consequências deve ligar o sinal de alerta para as famílias.

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