Investigador resgata cão amarrado no passeio da sede da Polícia Civil; servidora adota o animal
O animal não conseguia andar, pois estava com a perna machucada
Um investigador que trabalha no plantão orgânico do edifício-sede da Polícia Civil, na Piedade, centro de Salvador, teve uma surpresa ao fazer uma ronda na madrugada desta terça-feira (4/4): um cãozinho sem raça definida estava amarrado no passeio do prédio. O animal estava magro, abatido e com sinais de maus-tratos.
O animal não conseguia andar, pois estava com a perna machucada. Logo no início da manhã, servidores da Polícia Civil providenciaram ração e água. Comovida, a servidora Maria da Glória, da Coordenação de Recursos Humanos (CRH), resolveu adotar o cachorro, que já terá consulta com veterinário. “Consegui a ajuda de um investigador que irá pagar as despesas do tratamento dele. Não tem como ignorar o sofrimento de um bichinho desses”, disse ela.
Em nota, a Polícia Civil ressalta que o crime de maus-tratos contra cães e gatos teve a pena aumentada para dois a cinco anos de prisão, multa e proibição da guarda, a partir da Lei 14.064/2020. Caso o crime resulte na morte do animal, a pena pode ser aumentada em até um terço.
Para denunciar, as pessoas podem ligar para o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública, no 181.
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