Influenciadores Ramhon Dias e Franklin Reis são presos por rifas ilegais
Influenciadores são suspeitos de integrar organização criminosa que atua na lavagem de dinheiro
Por Da Redação.
O influenciador Ramhon Dias voltou a ser preso, na manhã desta quarta-feira (9), em São Paulo, durante operação que visa desarticular uma organização criminosa que atua na lavagem de dinheiro, através de rifas ilegais.
Além dele, o humorista Franklin Reis, conhecido pelo seu personagem "Neneka", também foi preso por policiais civis, na mesma operação.
Mais cedo, a Polícia Civil havia informado da prisão do rifeiro José Roberto Santos, conhecido como Nanan Premiações, e de sua companheira, que não teve o nome divulgado.
As ações fazem parte da 2ª fase da Operação Falsas Promessas, deflagrada pela Polícia Civil da Bahia, que cumpre dezenas de mandados judiciais, além de medidas cautelares diversas.
Operação Falsas Promessas 2
A Polícia Civil da Bahia cumpriu, nesta quarta (9), 22 mandados de prisões preventivas, incluindo cinco policiais militares, além de 30 mandados de busca e apreensão e seis medidas cautelares diversas da prisão, durante a Operação Falsas Promessas 2
Segundo a PC, a ofensiva tem como alvo uma organização criminosa especializada em rifas ilegais e lavagem de dinheiro.
Entre os presos estão quatro investigados identificados como lideranças da organização criminosa, localizados nos municípios de Vera Cruz, Juazeiro e na Região Metropolitana de Salvador, além de um integrante capturado no estado de São Paulo.
Ainda de acordo com a PC, eles exerciam papel central no planejamento e coordenação das atividades ilícitas do grupo em diferentes áreas.
Com forte presença em Salvador e RMS, São Felipe, Vera Cruz, Juazeiro e Nazaré, o grupo operava por meio de uma estrutura sofisticada de transações financeiras, utilizando empresas de fachada e pessoas interpostas para disfarçar a origem dos valores obtidos ilegalmente.
As investigações apontam que policiais militares da ativa e ex-PMs faziam parte do esquema, oferecendo proteção, fornecendo informações privilegiadas e, em alguns casos, atuando diretamente como operadores das rifas fraudulentas.
O grupo utilizava redes sociais para divulgar rifas de centavos com prêmios de alto valor, como veículos de luxo, e atraía um grande número de participantes. No entanto, os sorteios eram manipulados e os prêmios frequentemente entregues a integrantes da própria organização, com o objetivo de legitimar o esquema e ampliar os lucros.
Durante as diligências, ainda em andamento, foram apreendidos veículos de luxo, relógios, dinheiro, celulares e notebooks. O Poder Judiciário autorizou o sequestro de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ investigado, somando um bloqueio total de R$ 680 milhões em bens e valores.
A operação é coordenada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), com apoio das principais unidades táticas da Polícia Civil, além do acompanhamento da Corregedoria da Polícia Militar, responsável pela apuração disciplinar dos agentes públicos envolvidos.
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