IEMANJÁ: Comerciantes aproveitam festa para lucrar com flores e artigos
IEMANJÁ: Comerciantes aproveitam festa para lucrar com flores e artigos
A festa no Rio Vermelho, nesta sexta-feira (2/2) também é um momento para os soteropolitanos lucrarem vendendo flores e presentes para a “rainha do mar”.
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É o caso de Alessandro Santana, de 28 anos, que vende flores no evento há mais de três anos. O valor varia: uma flor custa R$ 4, enquanto três sai por R$ 10. Os buquês maiores chegam a custar 25 reais e tem para todo gosto.
Quem também aproveita o momento para lucrar é a vendedora Jumara Santos, de 44 anos, que vende artigos relacionados à festa.
HISTÓRICO
Segundo historiadores, a festa de Iemanjá começou em 1923. Na época, era chamada de ?Presente da Mãe d?Água?. A tradição partiu de 25 pescadores que resolveram oferecer presentes para a ?Mãe das Águas?, na expectativa de que ela pudesse resolver o problema de escassez de peixes. Após seu crescimento, na década de 1950, foi oficializada como a ?Festa de Iemanjá?.
Desde então, todos os anos fiéis pedem à orixá fartura de peixes e mar tranquilo. Dentre as superstições que envolvem as homenagens, está a receptividade dos presentes. Reza a lenda que, caso o presente seja encontrado na beira da praia, é porque a divindade não gostou da oferta.
Se a oferenda desaparecer no mar, é sinal de que o presente foi aceito. Nos últimos anos, são realizadas campanhas de conscientização para que as pessoas adotem presentes sustentáveis, como uma forma também de preservar o meio ambiente. Uma sugestão é oferecer flores 100% naturais.
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