Homem diz ter sido vítima de racismo de dono de bar no bairro da Saúde, em Salvador
Este foi o terceiro caso de racismo que repercutiu em Salvador neste fim de semana
Divulgação
Um homem negro afirma ter sofrido ataques racistas do proprietário do Bar do Léo, na Saúde, em Salvador. Pelo Instagram, em publicação neste domingo (7/5), Patrick Fortuna denunciou que foi chamado de “maconheiro e safado” pelo empresário autointitulado Leléo Alonso, que o expulsou do estabelecimento.
Segundo Patrick, ele foi retirado do bar após discussão com duas mulheres – uma delas teria mexido nos dreads dele sem autorização. “Enquanto dialogamos, o proprietário do bar apareceu e começou a gritar comigo, dizendo que eu estava criando problemas no bar”, conta.
Em seguida, ele diz que foi agredido por Leléo Alonso. “Me puxou pelo braço, me agredindo (empurrando) para que saísse do bar imediatamente, usando palabras pejorativas como: maconheiro e safado”, acrescenta.
Nos posts, compartilhados na ferramenta stories, no Instagram, a suposta vítima diz ter se sentido “invadido, agredido e ridicularizado”. “Só tomei coragem de vir aqui fazer esse post, pois é inadmissível que, em pleno século XXI, ainda estejamos vivendo situações de violência como esta. Não quero que outras pessoas pretas ou nenhum indivíduo experienciem isso”, desabafou.
O CASO
De acordo com Patrick, uma mulher teria tocado em seu cabelo. “Naquele momento, expliquei a ela porquê o meu cabelo não poderia ser tocado. É uma questão de resgate ancestral, da minha ancestralidade, e de quem eu sou, o meu espaço”, narra.
Em seguida, uma outra mulher teria questionado a postura dele. “Uma senhora, preta, de aproximadamente 50 anos, se aproximou, interveio e falou: que bobagem! Tudo isso só porque ela tocou no seu cabelo?”, lembra.
“Eu, pacientemente, expliquei àquela senhora o que aquela atitude caracterizava, como bem disse antes”, emenda, contando que, neste momento, Leléo Alonso intercedeu no diálogo.
Procurado pela produção da TV Aratu, o dono do Bar do Léo ainda não respondeu aos questionamentos. O espaço segue à disposição para posicionamento. Patrick Fortuna não quis gravar entrevista.
Este foi o terceiro caso de racismo que repercutiu em Salvador neste fim de semana. No último sábado, uma mulher foi atacada numa loja de conveniência de um posto de gasolina, na Avenida São Rafael. Outra mulher disse que “não gosta de gente escura.
Na sexta-feira (5/5), um casal foi agredido por homens que seriam funcionários da unidade do Carrefour, que funciona como Big Bompreço, no bairro de São Cristóvão. Eles teriam furtado dois pacotes de leite do mercado. O momento das agressões foi filmado pelos próprios seguranças, que compartilharam em redes sociais. No vídeo, a pessoa que filma agride a mulher no rosto, que segura uma mochila com os pacotes de leite. Além disso, o homem fica rendido ao chão e recebe tapas também no rosto. A Polícia Civil informou ao jornal Correio que vai apurar as agressões.
VEJA STORIES DA DENÚNCIA FEITAS POR PATRICK FORTUNA:
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Segundo Patrick, ele foi retirado do bar após discussão com duas mulheres – uma delas teria mexido nos dreads dele sem autorização. “Enquanto dialogamos, o proprietário do bar apareceu e começou a gritar comigo, dizendo que eu estava criando problemas no bar”, conta.
Em seguida, ele diz que foi agredido por Leléo Alonso. “Me puxou pelo braço, me agredindo (empurrando) para que saísse do bar imediatamente, usando palabras pejorativas como: maconheiro e safado”, acrescenta.
Nos posts, compartilhados na ferramenta stories, no Instagram, a suposta vítima diz ter se sentido “invadido, agredido e ridicularizado”. “Só tomei coragem de vir aqui fazer esse post, pois é inadmissível que, em pleno século XXI, ainda estejamos vivendo situações de violência como esta. Não quero que outras pessoas pretas ou nenhum indivíduo experienciem isso”, desabafou.
O CASO
De acordo com Patrick, uma mulher teria tocado em seu cabelo. “Naquele momento, expliquei a ela porquê o meu cabelo não poderia ser tocado. É uma questão de resgate ancestral, da minha ancestralidade, e de quem eu sou, o meu espaço”, narra.
Em seguida, uma outra mulher teria questionado a postura dele. “Uma senhora, preta, de aproximadamente 50 anos, se aproximou, interveio e falou: que bobagem! Tudo isso só porque ela tocou no seu cabelo?”, lembra.
“Eu, pacientemente, expliquei àquela senhora o que aquela atitude caracterizava, como bem disse antes”, emenda, contando que, neste momento, Leléo Alonso intercedeu no diálogo.
Procurado pela produção da TV Aratu, o dono do Bar do Léo ainda não respondeu aos questionamentos. O espaço segue à disposição para posicionamento. Patrick Fortuna não quis gravar entrevista.
Este foi o terceiro caso de racismo que repercutiu em Salvador neste fim de semana. No último sábado, uma mulher foi atacada numa loja de conveniência de um posto de gasolina, na Avenida São Rafael. Outra mulher disse que “não gosta de gente escura.
Na sexta-feira (5/5), um casal foi agredido por homens que seriam funcionários da unidade do Carrefour, que funciona como Big Bompreço, no bairro de São Cristóvão. Eles teriam furtado dois pacotes de leite do mercado. O momento das agressões foi filmado pelos próprios seguranças, que compartilharam em redes sociais. No vídeo, a pessoa que filma agride a mulher no rosto, que segura uma mochila com os pacotes de leite. Além disso, o homem fica rendido ao chão e recebe tapas também no rosto. A Polícia Civil informou ao jornal Correio que vai apurar as agressões.
VEJA STORIES DA DENÚNCIA FEITAS POR PATRICK FORTUNA:
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