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Homem denuncia agressão de PMs durante bloco de rua em Santo Amaro; "racismo e despreparo"

Homem denuncia agressão de PMs durante bloco de rua em Santo Amaro; "racismo e despreparo"

Por Da Redação

Homem denuncia agressão de PMs durante bloco de rua em Santo Amaro; "racismo e despreparo"arquivo pessoal

O engenheiro Álvaro Ribeiro usou seu perfil no Instagram para denunciar um suposto caso de agressão, por parte de policiais militares, durante um bloco de rua na cidade de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano.


Em relato publicado no último sábado (25/1), na rede social, o rapaz conta que saiu de Salvador para Santo Amaro, para participar do bloco "Xumbregueira", junto com amigos. Durante o desfile, no entanto, os foliões foram abordados por PMs, em uma das rondas.


O engenheiro esclarece que não teria notado a abordagem e, por isso, foi empurrado por um dos policiais. Ao dizer que a agressão não era necessária, pois não estava fazendo "nada de errado", ele teria sido empurrado mais uma vez. No texto, Álvaro alega que o PM entendeu a atitude como desacato, e por isso, o agrediu, antes de levá-lo. Veja: 





 


 

 



 



 



 

 

 



 

 



 

 

 



Eu como cidadão entendo a importância da polícia na sociedade, mas quando a mesma age com abuso de poder e se torna aparelho de opressão perde todo o sentido. Ontem saí do trabalho em Salvador e vim direto pra Santo Amaro ansioso para sair no único bloco que amo, a xumbregueira (homens se vestem de mulher). E, como em todos os anos, estava com meu amigos me divertindo quando eles foram abordados, ação natural da polícia. Eu não vi quando eles abordaram e quando me virei fui empurrado pelo policial. Olhei pra ele e disse qua não precisava me empurrar pois não estava sendo abordado, ele me empurrou de novo e eu voltei a falar que não era necessário me tocar pois não estava fazendo nada de errado. O policial entendeu como desacato, me bateu e me levou aprendido. Dentro do local enquanto um policial me segurava o mesmo policial que me empurrou e me deu um soco bateu em minha cabeça e em meu rosto com o capacete. Eu não estava bêbado,não uso Drogas, não estava alterado, não reagi, não bati, não briguei e mesmo assim fiquei detido por 4 horas perdendo toda a festa. Meus pais , parentes e amigos na porta me aguandando ser liberado. Eu sempre estudei pra caralho, por ser preto, pobre e favelado o estudo sempre foi minha arma para lutar, mas mesmo assim o racismo e o despreparo de quem deveria nos proteger venceu essa batalha. Mas a luta continua. Vamos pra frente


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"Dentro do local enquanto um policial me segurava o mesmo policial que me empurrou e me deu um soco bateu em minha cabeça e em meu rosto com o capacete. Eu não estava bêbado, não uso drogas, não estava alterado, não reagi, não bati, não briguei e mesmo assim fiquei detido por 4 horas perdendo toda a festa", diz trecho do relato.


Na denúncia, o rapaz cita o despreparo dos agentes de segurança, e alega ainda que a atitude foi motivada por racismo. "Eu sempre estudei pra car**ho, por ser preto, pobre e favelado. O estudo sempre foi minha arma para lutar, mas, mesmo assim, o racismo e o despreparo de quem deveria nos proteger venceu essa batalha", escreveu.


O Aratu On entrou em contato com o denunciante, que informou que não registrou boletim de ocorrência, por medo de represálias. Entramos em contato também com a Polícia Militar, que respondeu, em nota, que "após pesquisa realizada, o comando da 20ª CIPM, responsável pelo policiamento em Santo Amaro, informou que não há registro sobre a ocorrência". 


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