Em live, Bolsonaro fala de perseguição política contra ele e os filhos: "isso é armação"
Em live, Bolsonaro fala de perseguição política contra ele e os filhos: "isso é armação"
O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) fez uma transmissão ao vivo no Facebook no sábado (4/1) em que falou de diversos temas, como as investigações contra seus filhos, sobre a morte da vereadora Marielle Franco e até a acusação de racismo contra Preta Gil.
Ele aproveitou para se defender das acusações de que tivesse influência nos processos contra os filhos. "Alguns acham que eu estimou estipulando, armando... Se eu pudesse armar, teria armado lá atras, durante as eleições. 'ah, o caso do Flavio não foi pra frente porque o Bolsonaro conseguiu trancar o processo'... Se eu tivesse conseguido trancar, teria anulado, cancelado".
Para Bolsonaro, tudo seria uma "armação" comandada pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). "Isso é uma armação que vem lá do governo do Rio de Janeiro. É basicamente isso, de um governador que se elegeu em cima do Flávio e ao chegar no governo do estado resolveu 'ah, eu quero ser presidente da república' e, para isso, tem que me destruir", disse o presidente.
Flavio Bolsonaro é suspeito de lavagem de dinheiro e contratação de empregados laranjas, no que ficou conhecido como "Caso Queiroz". "Se o Flavio for absolvido hoje, vão falar que eu interferi", disse o pai.
O presidente alegou ainda que um processo movido pela cantora Preta Gil, em que ele é acusado de racismo por afirmar que não deixaria os filhos namorarem uma pessoa negra, também seria armação e sua fala teria sido editada para forjar uma prova.
"O que tão fazendo é um absurdo! quebrando o sigilo bancário de 90 pessoas ligadas a mim, ligadas a meu filho; busca e apreensão na casa de pessoas que foram demitidas em 2008 e 2009; uma barbaridade que um juíz de primeira instância está fazendo", reclamou.
Bolsonaro também criticou ações contra o filho 02, Carlos Bolsonaro. "Armaram a busca e apreensão na casa do meu filho Carlos, já com provas forjadas pra jogar pra cima dele, com dinheiro lá dentro, com arma, com droga... forjado!", acredita. Ele também citou o caso Marielle Franco, sobre a vereadora que foi executada, e sua ligação com o caso, afirmando que seria outra armação.
Durante a conversa, o presidente relatou um pouco sobre sua rotina. "Eu costumo dizer que a minha vida mudou bastante. Eu tô servindo a pátria, esse é o meu sentimento, mas muitas vezes como sábado, hoje, eu estou vivendo em uma prisão domiciliar sem uma tornozeleira eletrônica. Não posso sair, tomar um caldo de cana, tomar um pastel, ir no shopping, ir numa praia, a não ser que seja uma praia da marinha ou um quartel do exército. Mas não tô reclamando disso", concluiu.
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