Elize Matsunaga é solta após Justiça conceder liberdade condicional; ela confessou matar e esquartejar o marido
Elize participou do documentário "Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime", na Netflix, e recentemente anunciou sua autobiografia, intitulada "Piquenique no Inferno", que escreveu à mão na prisão.
Elize Matsunaga, uma das criminosas mais conhecidas do país, ganhou liberdade condicional nesta segunda-feira (30/5). Ela foi presa por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, presidente da Yoki, em 2012. Eles têm uma filha juntos, que é proibida de ter contato com a mãe.
A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) informou ao G1 que cumpriu o alvará de soltura de Elize às 17h35 devido ao livramento condicional.
O recurso foi pedido à Justiça pela defesa dela e com a concessão, ela cumpre o restante da pena em liberdade. Inicialmente ela havia sido condenada a 19 anos e 11 meses de prisão, mas em 2019 o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu para 16 anos e três meses a pena.
Elize participou do documentário "Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime", na Netflix, e recentemente anunciou sua autobiografia, intitulada "Piquenique no Inferno", que escreveu à mão na prisão, para pedir perdão à filha, que está impedida de ver desde 2012.
RELEMBRE
Em 19 de maio de 2012, o presidente da empresa Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, foi assassinado com um tiro à queima-roupa de sua então esposa, Elize Araújo Kitano Matsunaga, durante uma briga por conta das supostas traições dele.
As investigações da Polícia Civil de São Paulo, onde o caso ocorreu, mostraram que, após disparar contra o marido, Elize percebeu sua morte, e, visando desaparecer com o corpo da vítima, o cortou em vários pedaços para colocá-los em três malas de viagem e abandonar em um local que não deixasse suspeitas de seu envolvimento no crime.
Ela esquartejou Marcos em seis partes (cabeça, braços, tórax, pernas), de acordo com a perícia. Após isso, colocou seus restos mortais dentro de diferentes sacos de lixo. O corpo foi encontrado no dia 23 de maio de 2012. A mulher foi presa, foi denunciada por homicídio qualificado (com três qualificadoras) e ocultação de cadáver.
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