Desemprego recua a 6,1% e atinge menor da série histórica
Brasil registra menor taxa de desemprego desde 2012, com alta na ocupação e estabilidade nos rendimentos
A taxa de desocupação no Brasil caiu para 61 no trimestre encerrado em novembro uma redução de 05 ponto percentual em relação ao trimestre anterior segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE O índice é o menor registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua desde o início da série histórica em 2012
O número de pessoas em busca de emprego no período foi de 68 milhões o menor contingente desde dezembro de 2014 Em relação ao trimestre anterior 510 mil pessoas deixaram o desemprego enquanto na comparação anual 14 milhão de pessoas saíram da população desocupada
A taxa de desocupação está 88 pp abaixo do recorde de 149 registrado no trimestre encerrado em setembro de 2020 e o número de desempregados é 556 menor que o pico de 153 milhões no primeiro trimestre de 2021 durante a pandemia de Covid19
Ocupação em alta
A população ocupada chegou a 1039 milhões um novo recorde no país marcando um aumento de 258 desde o menor nível da série histórica registrado em agosto de 2020 com 826 milhões de trabalhadores
O setor privado empregou 535 milhões de pessoas enquanto 391 milhões possuíam carteira assinada No setor público o contingente foi de 128 milhões O nível de ocupação alcançou 588 também o maior desde o início da série histórica
O ano de 2024 caminha para o registro de recordes na expansão do mercado de trabalho brasileiro impulsionado pelo crescimento dos empregados formais e informais afirmou Adriana Beringuy coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE.
Informalidade estável
A taxa de informalidade foi de 387 o que representa 403 milhões de trabalhadores Apesar de ligeiramente inferior ao trimestre anterior 388 e ao mesmo período de 2023 392 o número de empregados sem carteira assinada manteve-se estável em 144 milhões Trabalhadores por conta própria totalizaram 259 milhões um aumento de 18 no trimestre
Informalidade apresentou tendência de estabilidade | Jefferson Peixoto/Secom
Setores em destaque
Quatro dos dez grupamentos de atividades registraram alta na ocupação no trimestre A indústria cresceu 24 309 mil trabalhadores enquanto a construção aumentou 36 269 mil Administração pública educação e saúde avançaram 12 215 mil e serviços domésticos subiram 3 174 mil Juntas essas atividades somaram 967 mil novos ocupados
Na comparação anual sete setores tiveram crescimento liderados por comércio mais 692 mil e administração pública mais 790 mil Ao todo esses grupamentos adicionaram 35 milhões de trabalhadores ao mercado Apenas o setor agrícola registrou queda de 44 358 mil ocupados
Indústria foi um dos destaques do levantamento | Foto: CNI/José Paulo Lacerda/Direitos Reservados
Rendimentos e PNAD Contínua
O rendimento médio habitual foi de R 3285 estável no trimestre mas 34 superior ao registrado no mesmo período de 2023 A massa de rendimento real atingiu R 3327 bilhões um recorde com alta de 21 no trimestre e 72 no ano
Os dados são da PNAD Contínua principal pesquisa sobre força de trabalho no Brasil que abrange 211 mil domicílios em 3500 municípios O levantamento é realizado trimestralmente por cerca de 2 mil entrevistadores do IBGE
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