Delegado não vê 'elementos contundentes' em acusação de estupro contra jogador do Atlético-MG
Delegado não vê 'elementos contundentes' em acusação de estupro contra jogador do Atlético-MG
O jogador Juan Cazares, do Atlético-MG, prestou depoimento na noite desta última segunda-feira (9/9) na delegacia sediada em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sobre as acusações de estupro e lesão corporal feitas por duas mulheres. Inicialmente as acusações eram de agressão. Outras quatro pessoas também foram ouvidas na delegacia. Ninguém foi preso.
O delegado Marcelo Mendel, que liderou as investigações contra o atleta do Atlético-MG, informou que "não há elementos mais contundentes que possam respaldar e lastrear a declaração da suposta vítima, mas isso não significa que o fato não ocorreu. A ocorrência é bastante complexa".
O inquérito deve durar mais de 30 dias porque a polícia precisa ouvir todas as pessoas que estavam presentes na festa promovida pelo jogador, no Condomínio Boulevard, em Lagoa Santa, onde o crime teria ocorrido. Cazares deixou o local sem falar com a imprensa. Horas depois de comparecer à delegacia, o meia equatoriano usou o Instagram para tranquilizar seus fãs. "Deus coloca as coisas certas no lugar, tudo bem gente. Abraço a todos", publicou o jogador no stories da rede social.
ENTENDA O CASO
A Polícia de Minas Gerais recebeu uma denúncia de agressão contra mulheres envolvendo o jogador Cazares. A acusação foi feita pelo telefone da Polícia, o 190. De acordo com o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), a denunciante disse ter sido agredida pelo atleta. A chamada foi registrada na manhã desta segunda-feira.
A vítima teria sido levada para uma casa no bairro de Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o B. O., "as duas vítimas alegam que o jogador teria oferecido a quantia de R$ 10 mil para que esse fato não viesse à tona. Para que não fosse chamado nem Polícia Militar nem a imprensa. Já ele alega que elas teriam solicitado esse valor para que esse assunto fosse mantido em sigilo", explicou o Tenente Tiago Nasser da Polícia Militar.
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