Celso de Mello determina que Bolsonaro deponha presencialmente sobre suposta interferência na Polícia Federal
Celso de Mello determina que Bolsonaro deponha presencialmente sobre suposta interferência na Polícia Federal
Por Da Redação.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, negou pedido para que o presidente da República, Jair Bolsonaro, sem partido, fosse interrogado por escrito e determinou nesta sexta-feira (11/9) que ele deponha pessoalmente sobre o inquérito que apura se houve interferência na Polícia Federal (PF). A solicitação havia sido feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.
Bolsonaro pode recorrer, ainda, ao direito de permanecer em silêncio. A decisão publicada nesta sexta-feira não determinou o horário nem a data do depoimento, que devem ser divulgados pela própria PF.
Além disso, na decisão desta sexta, Mello permitiu que a defesa do ex-ministro Sérgio Mouro possa acompanhar o interrogatório e fazer perguntas ao presidente. Mello destacou, em sua decisão, que a possibilidade de depoimento por escrito é uma prerrogativa de presidentes apenas nos casos em que são testemunhas, e não quando são investigados.
O inquérito, aberto em maio, apura as declarações de Moro sobre "interferências políticas" do presidente no comando da PF. O ex-juiz foi o primeiro a prestar depoimento no caso. Na ocasião ele revelou as declarações de Bolsonaro feitas durante a reunião ministerial do dia 22 de abril. A gravação se tornou peça-chave do caso e foi divulgada também por ordem do ministro Celso de Mello. A polícia pediu ao STF mais 30 dias para concluir a apuração do caso.
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