Carne de abate clandestino é vendida em quase um terço dos municípios baianos, segundo Adab
Campanha do MPBA alerta sobre riscos da prática e como verificar procedência segura da carne
Segundo o relatório, as inspeções identificaram abate clandestino em quase um terço das cidades do estado, trazendo riscos a saúde da população, já que a carne de abate clandestino não passa pelos controles de segurança sanitária dos órgãos reguladores.
Como forma de conscientização, o MPBA lançou, na última quarta-feira (11/9), a campanha publicitária com o mote "Quando o abate é clandestino, a procedência não é só duvidosa: é crime".
“O abate clandestino dificulta o controle sanitário e o rastreamento da carne, na medida em que impede a realização de exames adequados nas carcaças e realiza o abate sem a devida observância de normas e procedimentos sanitários durante a manipulação do animal. Estudos realizados por órgãos da saúde pública comprovaram que existem, atualmente, mais de 30 doenças transmissíveis via carne contaminada. Entre as principais zoonoses, encontram-se a tuberculose, cisticercose, brucelose, botulismo, aftosa e raiva”, destaca a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor (Ceacon), promotora de Justiça Thelma Leal.
Segundo ela, os órgãos fiscalizadores estimam que, na Bahia, entre 40% e 50% do abate seja realizado de forma clandestina, portanto em locais inadequados e em condições insalubres. A promotora avalia que houve pequenos avanços nos últimos anos, já que “diversos frigoríficos privados foram construídos e os matadouros públicos em sua maioria foram desativados”.
*Com informações do Ministério Público da Bahia
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