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Brasil registra o recorde de 14,4 milhões de desempregados, diz o IBGE

Resultados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

Por Da Redação

Brasil registra o recorde de 14,4 milhões de desempregados, diz o IBGECréditos da foto: Agência Brasil

O desemprego no Brasil chegou a 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (30/4).


O número de desempregados atingiu o recorde de 14,4 milhões. O resultado representa uma alta de 2,9%, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas em relação ao trimestre anterior, quando 14 milhões de pessoas procuravam trabalho no país.


TRABALHO AUTÔNOMO 


Apenas a categoria de trabalhadores por conta própria, que totaliza 23,7 milhões de pessoas, apresentou crescimento (3,1%) na comparação com o trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), totalizando 716 mil pessoas. Em relação ao mesmo período do ano passado, no entanto, o número reduziu para 824 mil postos.


O número de empregados com carteira de trabalho assinada (29,7 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e teve queda de 11,7% (menos 3,9 milhões de pessoas) contra o mesmo período de 2020.


Já o número de empregados sem carteira (9,8 milhões de pessoas) ficou estável em 3 meses, mas ainda é 15,9% menor (menos 1,8 milhão de pessoas) frente a igual trimestre de 2020.


“Não houve, nesse trimestre, uma geração significativa de postos de trabalho, o que também foi observado na estabilidade de todas as atividades econômicas, muitas ainda retendo trabalhadores, mas outras já apontando um processo de dispensa como o comércio, a indústria e alojamentos e alimentação. O trimestre volta a repetir a preponderância do trabalho informal, reforçando movimentos que já vimos em outras divulgações – a importância do trabalhador por conta própria para a manutenção da ocupação”, disse a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.


Ela destaca que quase todos os indicadores se mantiveram estáveis frente ao trimestre anterior, mas na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, houve redução na maior parte deles, seja de posição no mercado de trabalho ou de grupamentos de atividades, refletindo os efeitos da pandemia.


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