"Bolsonaro não está à altura do cargo se apoiou ato contra o Congresso", diz Celso de Mello

"Bolsonaro não está à altura do cargo se apoiou ato contra o Congresso", diz Celso de Mello

Por Da redação.

"Bolsonaro não está à altura do cargo se apoiou ato contra o Congresso", diz Celso de Melloreprodução / youtube

O decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, em nota à Folha de S. Paulo, disse que, “se confirmada”, a mensagem de Jair Bolsonaro convocando suas tropas para o protesto contra o Congresso Nacional e o STF revela “a face sombria de um presidente da República que desconhece o valor da ordem constitucional, que ignora o sentido fundamental da separação de Poderes, que demonstra uma visão indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce e cujo ato de inequívoca hostilidade aos demais Poderes da República traduz gesto de ominoso desapreço e de inaceitável degradação do princípio democrático!!!”.

Mello ainda acrescentou: “O presidente da República, qualquer que ele seja, embora possa muito, não pode tudo, pois lhe é vedado, sob pena de incidir em crime de responsabilidade, transgredir a supremacia político-jurídica da Constituição e das leis da República.” As afirmações foram publicadas na Coluna de Mônica Bergamo, nesta quarta-feira (26/2). 

CONVOCAÇÃO

Nesta última terça-feira (25/2), o presidente Jair Bolsonaro compartilhou por WhatsApp vídeo convocando a população para atos anti-Congresso no dia 15 de março. Amigo do presidente, o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) confirmou a informação ao GLOBO. O próprio Fraga disse ter recebido o vídeo de Bolsonaro. Os atos foram marcados por apoiadores do presidente em defesa do governo, dos militares e contra o Congresso. A mobilização ganhou força na semana passada, após o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, ter atacado parlamentares, acusando-os de fazer “chantagem”.

No filme de um minuto e meio compartilhado pelo presidente não há menção direta ao Congresso ou ao Supremo Tribunal Federal (STF). São exibidas imagens de protestos em Brasília na época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Com o Hino Nacional ao fundo, um narrador pergunta logo no início: “Por que esperar pelo futuro se não tomarmos de volta o nosso Brasil?”. 

A narração segue com imagens da posse de Bolsonaro, do momento da facada, durante a campanha eleitoral, em Juiz de Fora (MG), e de suas passagens pelo hospital. “Basta”, diz o narrador em outro trecho. “O Brasil só pode contar com você. O que você pode fazer pelo Brasil? O poder emana do povo. Vamos resgatar o nosso poder. Vamos resgatar o Brasil.”

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