Bahia tem mais de uma agressão a pessoas LGBTQIAPN+ por dia, aponta Anuário de Segurança Pública
O estado fica atrás apenas de Minas Gerais, Pernambuco e Ceará
Créditos da foto: Reprodução/ Agência Brasil
A Bahia é o quarto estado com mais lesões corporais dolosas a pessoas LGBTQIAPN+ do Brasil. Com 471 casos de agressões registrados em 2023, ficou atrás apenas de Minas Gerais (596), Pernambuco (585) e Ceará (498). Os dados são do Anuário de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18/7).
A pesquisa aponta ainda que houve um crescimento de 12,1% nos registros de agressão à pessoas dessa comunidade entre 2022 e o ano passado. O resultado corresponde a uma média de 1,3 lesão por dia no estado. Apesar do dado já ser alarmante, ele pode estar defasado e ser maior por conta da ausência de dados.
Segundo o dossiê do Grupo Gay da Bahia (GGB), que contabilizou 230 mortes de pessoas LGBTQIAPN+ em 2023, há uma ausência de dados governamentais sobre o tema no Brasil. De acordo com o Dossiê de Mortes e Violências contra a População LGBTI+, produzido pelo GGB, traçar estatísticas sobre essa população é difícil porque o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ministério da Saúde e outras instâncias governamentais não produzem informações específicas sobre esse grupo.
APURAÇÃO DE DADOS
Para medir a letalidade da LGBTIfobia, o Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+ recorre a dados de grandes veículos de comunicação, jornais de abrangência local e redes sociais. Em alguns casos, são utilizados relatos testemunhais enviados às organizações que fazem parte do Observatório ou a suas parceiras. "Há, provavelmente, uma significativa subnotificação do número de mortes violentas de LGBTI+ no Brasil", analisa o dossiê.
PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE
O Grupo Gay da Bahia destaca a importância da participação da sociedade na apuração desses dados para a quantificação e qualificação das informações necessárias ao planejamento e execução de políticas públicas. O grupo recomenda que, na existência de denúncias, instituições municipais, estaduais e federais sejam procuradas para a devida constatação. O GGB também conta com um canal de denúncia próprio e recomenda o uso de algumas plataformas, como o Disque 100 e o aplicativo Rugido.
LEIA MAIS: INSS orienta segurados a usarem serviços digitais durante greve
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A pesquisa aponta ainda que houve um crescimento de 12,1% nos registros de agressão à pessoas dessa comunidade entre 2022 e o ano passado. O resultado corresponde a uma média de 1,3 lesão por dia no estado. Apesar do dado já ser alarmante, ele pode estar defasado e ser maior por conta da ausência de dados.
Segundo o dossiê do Grupo Gay da Bahia (GGB), que contabilizou 230 mortes de pessoas LGBTQIAPN+ em 2023, há uma ausência de dados governamentais sobre o tema no Brasil. De acordo com o Dossiê de Mortes e Violências contra a População LGBTI+, produzido pelo GGB, traçar estatísticas sobre essa população é difícil porque o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ministério da Saúde e outras instâncias governamentais não produzem informações específicas sobre esse grupo.
APURAÇÃO DE DADOS
Para medir a letalidade da LGBTIfobia, o Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+ recorre a dados de grandes veículos de comunicação, jornais de abrangência local e redes sociais. Em alguns casos, são utilizados relatos testemunhais enviados às organizações que fazem parte do Observatório ou a suas parceiras. "Há, provavelmente, uma significativa subnotificação do número de mortes violentas de LGBTI+ no Brasil", analisa o dossiê.
PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE
O Grupo Gay da Bahia destaca a importância da participação da sociedade na apuração desses dados para a quantificação e qualificação das informações necessárias ao planejamento e execução de políticas públicas. O grupo recomenda que, na existência de denúncias, instituições municipais, estaduais e federais sejam procuradas para a devida constatação. O GGB também conta com um canal de denúncia próprio e recomenda o uso de algumas plataformas, como o Disque 100 e o aplicativo Rugido.
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