Associação de policiais diz que Bolsonaro "tenta intimidar delegado" em caso Marielle
Associação de policiais diz que Bolsonaro "tenta intimidar delegado" em caso Marielle
Por Da Redação.
Diversas associações e sindicatos de delegados da Polícia Civil divulgaram uma nota conjunta neste domingo (3/11) sobre as investigações da morte de Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. Após os desdobramentos da investigação com a citação do presidente da república, as entidades reclamam que Bolsonaro tenta atrapalhar as investigações.
"Valendo-se do cargo de Presidente da República e de instituições da União, (o presidente) claramente ataca e tenta intimidar o Delegado de Polícia do Rio de Janeiro, com intuito de inibir a imparcial apuração da verdade. O cargo de Chefe do Poder Executivo Federal não lhe permite cometer atentados à honra de pessoas, muito menos daquelas que, no exercício de seu múnus público, desempenham suas funções no interesse da sociedade e, não, de qualquer governo", diz a nota conjunta.
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Jair Bolsonaro havia dito que pegou os arquivos da portaria, que poderiam ser usados como prova contra ele, antes que, segundo o presidente, fossem adulterados. Além disso, o chefe de estado declarou que o delegado responsável pela investigação do assassinato era "muito amiguinho do governador", referindo-se ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).
Assinam o documento a Associação do Delegados de Polícia do Brasil (Adepol do Brasil), a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Civil do Polícia Civil (Fendepol), o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol-RJ) SINDELPOL-RJ, o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Amazonas (sindepol-AM) e a Associação dos Delegados de Polícia do Pará (Adepol-PA).
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