Às vésperas do Enem, 26 funcionários do Inep pedem exoneração; motivação seria discordância com presidente
Funcionários, que pediram anonimato, informaram que os pedidos de exoneração aconteceram por conta de discordâncias das decisões do atual presidente do Inep, Danilo Dupas.
Às vésperas da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 26 funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) pediram exoneração nesta segunda-feira (8/11). Desse número, 24 funcionários estão ligados ao Enem. A prova será realizada nos dias 21 e 28 de novembro.
De acordo com informações do Uol, foram divulgadas 13 demissões. No entanto, outros servidores pediram exoneração em seguida. O Uol teve acesso à nota que o grupo de funcionários enviou aos diretores do Inep.
"Não se trata de posição ideológica ou de cunho sindical. A despeito das dificuldades relatadas, reafirmo o compromisso com a sociedade de manter empenho com as atividades técnicas relacionadas às metas institucionais estabelecidas em 2021", conclui o texto, escrito no singular, mas assinado por "servidores públicos federais".
Funcionários que falaram em condição de anonimato com o Uol, informaram que os pedidos de exoneração aconteceram por conta de discordâncias das decisões do atual presidente do Inep, Danilo Dupas, que não são consideradas de caráter técnico, e por supostos casos de assédio moral. Supostamente, outras demissões acontecerão nos próximos dias.
A exoneração em massa aconteceu dias após o pedido de demissão de Eduardo Carvalho Sousa, coordenador de Exames para Certificação, e Hélio Júnio Rocha Morais, coordenador da Logística de Aplicação, que são ligados ao Enem. Em setembro, Daniel Miranda Pontes Rogério, diretor de tecnologia do Inep também pediu exoneração.
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