Ambientalista aciona MP após morte de 15 cachorros em Salvador
Morte dos cães ocorreu após uma suposta veiculação de reportagem, segundo o ambientalista
Fonte: Da Redação
A recente veiculação de uma reportagem alegando que uma "gangue de cachorros" estaria atacando moradores no bairro Luiz Anselmo, em Salvador, gerou uma onda de violência contra os animais, na capital. Já foram encontrados cerca de 15 cães mortos em diferentes pontos de Salvador.
Em entrevista à TV Aratu nesta quinta-feira (23), o ambientalista Ricardo Aguiar se mostrou indignado com a reportagem e o termo utilizado para descrever os animais. "É um absurdo chamar os animais de rua de 'gangue'. Eles são vítimas e não agressores", afirmou Aguiar.
Protetor de animais denuncia emissora pela morte de cães. Foto: TV Aratu
O protetor de animais informou que os corpos dos cães foram encontrados em bairros como Paripe e Lobato, na Suburbana. Ele também denunciou que, em grupos de WhatsApp, moradores vêm associando os cães a criminosos, compartilhando mensagens que pedem a remoção dos animais das ruas e incitam ainda mais hostilidade contra eles.
O defensor relatou casos de ataques violentos, como o de uma cadela no bairro Luiz Anselmo, que foi brutalmente agredida com golpes de capacete por um motoqueiro, vindo a falecer devido às fraturas causadas pelo impacto.
Juntamente com outros protetores de animais, Ricardo Aguiar está buscando apoio legal e entrou com um recurso no Ministério Público contra a emissora responsável pela reportagem, alegando que a mídia contribuiu para a incitação da violência contra os animais.
Além disso, Ricardo fez críticas à falta de atuação de órgãos públicos, como a Diretoria de Proteção Animal (DIPA) e o Hospital Público Veterinário Municipal, recém-inaugurado. Segundo ele, essas instituições não têm se envolvido nas ações de proteção animal e não tomam medidas eficazes diante da crescente violência contra os cães nas ruas de Salvador.
Hospital Público Veterinário de Salvador. Foto: Secom PMS
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