Acusado de assassinar o dançarino Augusto Omulú é julgado nesta quinta-feira

23/05/2019 13h43Atualizado em: 23/05/2019 15h58

Divulgação

O julgamento do acusado de assassinar o bailarino e coreógrafo Augusto José da Purificação Conceição, conhecido como Agusto Omolú, começou por volta das 8h desta quinta-feira (23/5). O crime aconteceu em junho de 2013, e Cleverson Santos Teixeira foi preso dois meses depois.

Cleverson está sendo julgado pelo Tribunal do Júri da comarca de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Ele foi denunciado pelo Ministério Público da Bahia pelos crimes de homicídio cometido mediante emboscada, que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima, e pelo crime de roubo de um aparelho celular.

O CASO

O acusado contou que conheceu Omulú em um bar, no bairro de Portão, em Lauro de Freitas, e que recebeu R$ 100 para fazer um programa. Os dois seguiram para a casa da vítima, um sítio em Buraquinho, mas acabaram se desentendendo.

Cleverson usou uma faca para golpear 0 coreógrafo diversas vezes na região do pescoço. Omolú morreu no local. Após o crime, o acusado fugiu levando o celular do dançarino.

O aparelho foi utilizado para comprar drogas, e foi através dos compradores que os policiais encontraram a casa dele. Aldair Iran, José Cláudio Andrade Lima, o Lubi, e Paulino dos Santos, informaram a localização de Cleverson, que foi preso em casa.

Depois de passar cerca de um ano preso, o acusado conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade. Apesar disso, foi preso novamente durante uma tentativa de assalto. Ele foi conduzido à 23ª Delegacia (Lauro de Freitas) e autuado em flagrante por tentativa de roubo.

Augusto Omolú era considerado um ícone dos espetáculos de dança em Salvador. Ele foi diretor artístico e coreógrafo do grupo anfitrião do Carnaval de Nice (França), em 1991, com Gilberto Gil. O dançarino Omolú tinha 50 anos quando foi assassinado e era reconhecido nacional e internacionalmente.

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