Brasil está com ar mais seco que o deserto do Saara, diz MetSul
O nível baixo de chuva e, por causa disso, a menor umidade do solo favorecem o ar seco e o aumento da temperatura, em um ciclo que se autoalimenta
O Brasil está com ar mais seco que o deserto do Saara neste começo de setembro. A informação, que parece difícil de acreditar, é a conclusão de um levantamento da MetSul Metereologia, divulgado nesta sexta-feira (6/9).
Boa parte do território nacional está com uma umidade do ar menor do que a do maior deserto do planeta devido a uma massa de ar seco que atua no país de forma prolongada, com uma baixa frequência de frentes frias.
O nível baixo de chuva e, por causa disso, a menor umidade do solo favorecem o ar seco e o aumento da temperatura, em um ciclo que se autoalimenta.
Na quinta-feira (5), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de grande perigo por baixa umidade para dezenas de cidades brasileiras - entre elas, 12 estavam na Bahia. Elas são:
– Barreiras;
– Buritirama;
– Cocos;
– Correntina;
– Cotegipe;
– Formosa do Rio Preto;
– Jaborandi;
– Luís Eduardo Magalhães;
– Mansidão;
– Riachão das Neves;
– Santa Rita de Cássia;
– São Desidério.
No mesmo dia, no deserto do Saara, as menores umidades registradas em boletins meteorológicos de aeroportos que operam na região foram de 36% no Cairo (Egito), 84% em N´Djamena (Chad), 52% em Niamey (Níger), 52% em Argel (Argélia) e 59% em Bamako (Mali).
Além disso, o estudo ressalta que o Saara enfrenta uma situação excepcional de chuva e umidade mais alta, que ocorre a cada dez ou quinze anos. Em alguns locais, a precipitação ficou mais 500% acima da média e a tendência é seguir chovendo.
Com informações do SBT News
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