Policial civil é preso em operação que teve início após vídeo viralizar no TikTok
Os policiais civis foram denunciados por falsidade ideológica e corrupção passiva
Créditos da foto: Ilustrativa/Pexels Um policial civil foi preso nesta quarta-feira (7/8) durante uma operação da Corregedoria Geral da Polícia Civil da Secretaria de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (SEPOL/PCERJ) e do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado. Ao todo, são cumpridos dois mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão na capital, em São Pedro da Aldeia, Búzios e Saquarema.
Outro policial civil é procurado pelos agentes. Segundo a Polícia Civil, a investigação foi instaurada pela Corregedoria da Polícia Civil logo após um vídeo publicado no TikTok, em maio deste ano, viralizar na rede social.
No vídeo, um homem narrava a história de alguém que tinha tido uma motocicleta roubada e que, após ter recuperado o veículo, havia se dirigido a uma Delegacia de Polícia, para realizar o procedimento da recuperação do veículo. No local, os policiais de plantão teriam exigido R$ 1 mil para realizar o procedimento.
Após a apuração, a corregedoria concluiu que o fato realmente aconteceu e que o pagamento da vantagem foi feita no interior da delegacia de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. Ainda de acordo com as investigações, o policial pediu para a vítima colocar o dinheiro na gaveta de uma mesa localizada no interior da delegacia, em um local conhecido como setor “De Evidência de Armas”.
Segundo o Ministério Público, a vítima teve sua moto roubada em Cabo Frio, em março deste ano. Dois meses depois, após postar o vídeo no TikTok, foi obrigada a retornar à delegacia e foi coagida pelos policiais a prestar depoimento falso, dizendo que não ofereceu e nem foi solicitado dinheiro pelo policial.
A coação serviu como confirmação para os crimes praticados pelos policiais, já que o nome deles não haviam sido citados no TikTok.
Os policiais civis foram denunciados por falsidade ideológica e corrupção passiva.
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