Médica que roubou recém-nascida em Minas teria tentado comprar bebê em Salvador
Caso aconteceu recentemente, envolvendo um casal que mora no bairro de Vila Canária, na capital baiana.
Créditos da foto: Reprodução/TV VitoriosaA neurologista, identificada como Claudia Soares Alves, que ganhou fama após se passar por uma pediatra, para sequestrar um bebê recém-nascido, no Hospital da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), em Minas Gerais, teria agido, também, com intenções parecidas, em Salvador.
+ Recém-nascido é sequestrado por falsa médica dentro de maternidade em Minas Gerais
Com a repercussão nacional da ocorrência na cidade mineira, um casal, que mora em Salvador, identificou a médica nas reportagens de televisão e relatou para a produção do programa "Alô Juca", da TV Aratu, que ela teria tentado comprar o bebê que estavam esperando.
O pai da referida criança, contou que a médica teria chegado até a comunidade onde moravam, na Vila Canária, relatando que o filho dela (médica) estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ela havia feito uma promessa: se o bebê tivesse uma melhora, iria ajudar uma gestante com um enxoval no valor de R$10 mil e uma cesariana, feita pela própria neurologista.
Confusos com toda a situação, André e a esposa começaram a questionar a médica para entender melhor sobre o que se tratava a proposta. Com todas as interrogações, Cláudia teria entrado em contradição e informou que ajudaria o casal caso conseguissem uma criança para ela, oferecendo sempre o valor de R$10 mil.
André relatou que a oferta foi recusada e, desde então, não tocaram mais no assunto. Depois que a mulher foi presa, pelo sequestro em Minas Gerais, o casal ficou assustado com toda a situação e a esposa de André acabou precisando ser internada às pressas para dar a luz ao pequeno Cauê, que nasceu prematuro de 8 meses.
O caso é recente, mas Cláudia já tem grande familiaridade com a capital baiana. Segundo o portal do Conselho Federal de Medicina (CFM), a neurologista informou que fez seis meses de residência em Neuropsiquiatria na Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador.
RELEMBRE O CASO
A falsa médica suspeita de sequestrar uma recém-nascida, horas após o nascimento na noite de terça-feira (23/7), em Minas Gerais, foi encontrada na manhã desta quarta-feira (24/7), em Goiás. A criança raptada com apenas cinco horas de vida, já está com a família.
Identificada como Claudia Soares Alves, ela entrou no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), usando roupa de profissional de saúde, luvas e com o rosto coberto por máscara, e até um crachá da UFU.
A falsa pediatra acessou a unidade hospitalar com um crachá de funcionário e teria colocado a vítima em uma mochila amarela, escondida em um banheiro. O bebê tem uma síndrome cardíaca rara e pode ter complicações. Ainda não há informações sobre o estado de saúde da vítima.
Além disso, a suspeita ainda voltou à sala e afirmou ao pai que outra funcionária retornaria com a criança. Sem a volta da bebê, Edson procurou profissionais do hospital, mas ninguém tinha informações sobre a mulher.
Câmeras de segurança registraram a movimentação da falsa pediatra no hospital, se deslocando entre os corredores e utilizando o elevador com a mochila em que a bebê teria sido colocada.
+ Falsa médica suspeita de raptar bebê é presa em Goiás
LEIA MAIS: Mãe reencontra recém-nascida sequestrada por falsa pediatra em maternidade
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O pai da referida criança, contou que a médica teria chegado até a comunidade onde moravam, na Vila Canária, relatando que o filho dela (médica) estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ela havia feito uma promessa: se o bebê tivesse uma melhora, iria ajudar uma gestante com um enxoval no valor de R$10 mil e uma cesariana, feita pela própria neurologista.
Confusos com toda a situação, André e a esposa começaram a questionar a médica para entender melhor sobre o que se tratava a proposta. Com todas as interrogações, Cláudia teria entrado em contradição e informou que ajudaria o casal caso conseguissem uma criança para ela, oferecendo sempre o valor de R$10 mil.
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Além disso, a suspeita ainda voltou à sala e afirmou ao pai que outra funcionária retornaria com a criança. Sem a volta da bebê, Edson procurou profissionais do hospital, mas ninguém tinha informações sobre a mulher.
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