Idosa morre em hospital e família descobre que rim da paciente 'sumiu'
Depois da morte da idosa, a família procurou um advogado para denunciar negligência médica
A morte de uma idosa de 74 anos, em um hospital de Taguatinga, no Distrito Federal, virou caso de polícia. A paciente teria sido internada com os dois rins, mas a autópsia teria detectado apenas o órgão do lado direito.
Emídia Nunes foi internada no Hospital Regional da cidade. Ela completou 74 anos em 22 de março e, poucos dias depois da festa, reclamou de dores abdominais. A suspeita era de apendicite.
A idosa morreu em 31 de março. Do dia 27 até o dia do falecimento, foram várias idas e vindas em unidades de ponto atendimento de Samambaia, no Hospital Regional de Ceilândia e no hospital regional de Taguatinga.
Depois da morte da idosa, a família procurou um advogado para denunciar negligência médica. Foi nesse momento que os parentes descobriram que Emídia estava sem o rim esquerdo. Exames do dia 30 de março, dia que a idosa ainda estava viva, mostram a presença dos dois rins.
A Secretaria de Saúde informou que, devido ao quadro clínico da paciente, ela não seria elegível para doação, e por isso, não houve abordagem à família nem captação de órgãos ou tecidos.
A hipótese levantada é de que possa ter ocorrido uma atrofia do órgão devido a um processo infeccioso, comum em pacientes diabéticos com histórico de infecção do trato urinário, o que pode levar à diminuição de volume do rim.
Ainda de acordo com a pasta, não houve sinais de extração do órgão, o que foi confirmado pela ausência de cicatrizes ou evidências cirúrgicas no período da internação. O caso agora é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal.
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