Bahia tem mais de 100 pessoas escravizadas e 26 empregadores na lista do trabalho escravo
57,7% dos empregadores na lista são fazendas
reprodução/MPT
Com atualização nesta quinta-feira (5/10), a "Lista Suja" do Ministério do Trabalho e Emprego, que reúne dados sobre o trabalho escravo no Brasil, apontou que 106 pessoas foram escravizadas no estado nos últimos seis anos, e 26 empregadores foram responsáveis por submeter elas a essa condição. A lista é atualizada semestralmente desde 2003.
O trabalho escravo em fazendas foi registrado em 57,7% dos casos. Em segundo lugar, os garimpeiros respondem por cinco casos, todos num garimpo de ametista na cidade de Sento Sé, no norte da Bahia. No município, foram encontrados 25 trabalhadores em situação análoga à escravidão. De acordo com o documento, o garimpo de Sento Sé, nas vezes que foi citado, apareceu com empregadores diferentes.
Além de Sente Sé, outras 18 cidades baianas aparecem na lista: Angical, Baixa Grande, Canavieiras, Cardeal da Silva, Elísio Medrado, Feira de Santana, Ibicaraí, Ilhéus, Ipirá, Jacobina, Mulungu do Morro, Ribeirão do Largo, Salvador, Santa Cruz Cabrália, Santa Luzia, Uruçuca, Várzea Nova e Xique-Xique.
LISTA
ESCRAVIDÃO NO BRASIL
No âmbito nacional, foram 204 novos empregadores incluídos na lista (14 na Bahia). A "Lista Suja" mostra que os 473 empregadores submeteram, ao todo, 3.773 trabalhadores a condições análogas à escravidão. Já o total de pessoas resgatadas nessas condições pela Inspeção do Trabalho no Brasil, desde 1995, chega a mais de 61 mil pessoas, segundo o site do ministério.
Dentre elas, a empresa Kaiser, ligada à cervejaria Heineken foi citada por um caso em 2021, com 23 trabalhadores. Em nota, o Grupo Heineken afirmou que foram surpreendidos pelo caso, que ocorreu em 2021, com uma das prestadoras de serviços da companhia, a Transportadora Sider.
“Na ocasião, perplexos, nos mobilizamos para prestar todo apoio aos trabalhadores envolvidos e para garantir que todos os seus direitos fundamentais fossem reestabelecidos prontamente. Além disso, asseguramos as medidas necessárias junto à transportadora, que não faz mais parte do nosso quadro de fornecedores”, informou.
*Com informações da Agência Brasil
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O trabalho escravo em fazendas foi registrado em 57,7% dos casos. Em segundo lugar, os garimpeiros respondem por cinco casos, todos num garimpo de ametista na cidade de Sento Sé, no norte da Bahia. No município, foram encontrados 25 trabalhadores em situação análoga à escravidão. De acordo com o documento, o garimpo de Sento Sé, nas vezes que foi citado, apareceu com empregadores diferentes.
Além de Sente Sé, outras 18 cidades baianas aparecem na lista: Angical, Baixa Grande, Canavieiras, Cardeal da Silva, Elísio Medrado, Feira de Santana, Ibicaraí, Ilhéus, Ipirá, Jacobina, Mulungu do Morro, Ribeirão do Largo, Salvador, Santa Cruz Cabrália, Santa Luzia, Uruçuca, Várzea Nova e Xique-Xique.
LISTA
ESCRAVIDÃO NO BRASIL
No âmbito nacional, foram 204 novos empregadores incluídos na lista (14 na Bahia). A "Lista Suja" mostra que os 473 empregadores submeteram, ao todo, 3.773 trabalhadores a condições análogas à escravidão. Já o total de pessoas resgatadas nessas condições pela Inspeção do Trabalho no Brasil, desde 1995, chega a mais de 61 mil pessoas, segundo o site do ministério.
Dentre elas, a empresa Kaiser, ligada à cervejaria Heineken foi citada por um caso em 2021, com 23 trabalhadores. Em nota, o Grupo Heineken afirmou que foram surpreendidos pelo caso, que ocorreu em 2021, com uma das prestadoras de serviços da companhia, a Transportadora Sider.
“Na ocasião, perplexos, nos mobilizamos para prestar todo apoio aos trabalhadores envolvidos e para garantir que todos os seus direitos fundamentais fossem reestabelecidos prontamente. Além disso, asseguramos as medidas necessárias junto à transportadora, que não faz mais parte do nosso quadro de fornecedores”, informou.
*Com informações da Agência Brasil
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