Anúncio sobre instalação de fábrica da BYD na Bahia deve acontecer na próxima semana
Nesta quarta-feira (28/6) à tarde, diriente da BYD e o governador Jerônimo Rodrigues (PT) estarão em Brasília para encontro com o presidente Lula (PT)
Divulgação
Na próxima terça-feira (4/7), o grupo chinês BYD anunciará, na Bahia, detalhes da fábrica de veículos que será instalada no estado. O anúncio, antecipado por fontes ao jornal Valor Econômico, será feito pela vice-presidente global da companhia, Stella Li, que chegou ao país com antecedência, nesta semana, para tratar dos últimos detalhes que envolvem o projeto.
Nesta quarta-feira (28/6) à tarde, ela e o governador baiano, Jerônimo Rodrigues (PT), estarão em Brasília para um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com informações do Valor, o anúncio oficial ainda depende de algumas definições. A principal delas é a localização. Não estão totalmente concluídas as negociações dos chineses com a Ford para a compra da fábrica da montadora americana em Camaçari, fechada em 2021. O governo baiano preparou-se para oferecer outra área, caso as negociações com a Ford fracassem.
Além da localização, os incentivos fiscais envolvidos ainda são um mistério. Em entrevista à imprensa local, Jerônimo disse, no início do mês, que o governo estadual estava pronto para atender às "demandas de incentivos" do grupo chinês. Estaria faltando, disse ele, uma resposta do pedido feito ao governo federal.
Se não houver sinalização nesse sentido, a BYD (Build Your Dreams - Construa Seus Sonhos, na sigla em inglês) corre o risco de se instalar na Bahia tarde demais para usufruir dos benefícios fiscais do regime automotivo do Nordeste e Centro-Oeste, previsto para terminar em 2025. Há a possibilidade, porém, de os incentivos serem renovados, como pedem outras montadoras instaladas nessas regiões - Stellantis, em Pernambuco, e CAOA e Mitsubishi em Goiás.
"Temos algumas pendências", disse Li, também presidente da BYD Américas, em entrevista ao Valor ontem, segundo dia da sua viagem ao Brasil. A executiva não dá detalhes sobre o projeto, não confirma data do anúncio e nem se a nova fábrica será na Bahia. "Estamos muito próximos agora (do anúncio)", diz.
Ela mostra, porém, entusiasmo em relação ao encontro com Jerônimo e Lula. Presidente e governador estiveram com a direção da BYD em abril, na China. O governador baiano visitou fábricas e Lula encontrou-se, em Xangai, com o fundador e presidente do grupo, Wang Chuanfu, de 57 anos, chamado por alguns como o "Elon Musk da China".
Fundada em 1996, a BYD passou à frente da Tesla, empresa do setor de tecnologia que pertence ao bilionário Elon Musk, no ano passado e passou a ser a maior fabricante de veículos elétricos do mundo.
Além dos 100% elétricos, a BYD pretende fabricar híbridos "plug-in" para uso com etanol. Li mencionou que a empresa ainda está decidindo quais modelos planeja produzir no Brasil. Ela revelou que, além dos carros totalmente elétricos, a BYD tem planos de fabricar híbridos "plug-in" que poderão utilizar etanol.
Os híbridos "plug-in" são veículos que possuem dois motores - um a combustão e outro elétrico - que se alternam dependendo do uso. A diferença é que esses veículos podem ser carregados em uma tomada, o que aumenta seu potencial elétrico.
Stella Li acredita que futuramente o mercado brasileiro poderá se assemelhar ao da China atualmente, com metade dos carros sendo totalmente elétricos e a outra metade sendo híbridos "plug-in" movidos a etanol.
A BYD pretende investir cerca de R$ 10 bilhões no Brasil até 2025. O protocolo de intenções assinado com o governo da Bahia em outubro estabelece que, além dos automóveis, os planos do grupo chinês incluem a produção de chassis de ônibus e caminhões elétricos, bem como o processamento de lítio e ferro fosfato. O investimento inicial no complexo industrial baiano será de aproximadamente R$ 3 bilhões, com recursos próprios do grupo.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!
Nesta quarta-feira (28/6) à tarde, ela e o governador baiano, Jerônimo Rodrigues (PT), estarão em Brasília para um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com informações do Valor, o anúncio oficial ainda depende de algumas definições. A principal delas é a localização. Não estão totalmente concluídas as negociações dos chineses com a Ford para a compra da fábrica da montadora americana em Camaçari, fechada em 2021. O governo baiano preparou-se para oferecer outra área, caso as negociações com a Ford fracassem.
Além da localização, os incentivos fiscais envolvidos ainda são um mistério. Em entrevista à imprensa local, Jerônimo disse, no início do mês, que o governo estadual estava pronto para atender às "demandas de incentivos" do grupo chinês. Estaria faltando, disse ele, uma resposta do pedido feito ao governo federal.
Se não houver sinalização nesse sentido, a BYD (Build Your Dreams - Construa Seus Sonhos, na sigla em inglês) corre o risco de se instalar na Bahia tarde demais para usufruir dos benefícios fiscais do regime automotivo do Nordeste e Centro-Oeste, previsto para terminar em 2025. Há a possibilidade, porém, de os incentivos serem renovados, como pedem outras montadoras instaladas nessas regiões - Stellantis, em Pernambuco, e CAOA e Mitsubishi em Goiás.
"Temos algumas pendências", disse Li, também presidente da BYD Américas, em entrevista ao Valor ontem, segundo dia da sua viagem ao Brasil. A executiva não dá detalhes sobre o projeto, não confirma data do anúncio e nem se a nova fábrica será na Bahia. "Estamos muito próximos agora (do anúncio)", diz.
Ela mostra, porém, entusiasmo em relação ao encontro com Jerônimo e Lula. Presidente e governador estiveram com a direção da BYD em abril, na China. O governador baiano visitou fábricas e Lula encontrou-se, em Xangai, com o fundador e presidente do grupo, Wang Chuanfu, de 57 anos, chamado por alguns como o "Elon Musk da China".
Fundada em 1996, a BYD passou à frente da Tesla, empresa do setor de tecnologia que pertence ao bilionário Elon Musk, no ano passado e passou a ser a maior fabricante de veículos elétricos do mundo.
Além dos 100% elétricos, a BYD pretende fabricar híbridos "plug-in" para uso com etanol. Li mencionou que a empresa ainda está decidindo quais modelos planeja produzir no Brasil. Ela revelou que, além dos carros totalmente elétricos, a BYD tem planos de fabricar híbridos "plug-in" que poderão utilizar etanol.
Os híbridos "plug-in" são veículos que possuem dois motores - um a combustão e outro elétrico - que se alternam dependendo do uso. A diferença é que esses veículos podem ser carregados em uma tomada, o que aumenta seu potencial elétrico.
Stella Li acredita que futuramente o mercado brasileiro poderá se assemelhar ao da China atualmente, com metade dos carros sendo totalmente elétricos e a outra metade sendo híbridos "plug-in" movidos a etanol.
A BYD pretende investir cerca de R$ 10 bilhões no Brasil até 2025. O protocolo de intenções assinado com o governo da Bahia em outubro estabelece que, além dos automóveis, os planos do grupo chinês incluem a produção de chassis de ônibus e caminhões elétricos, bem como o processamento de lítio e ferro fosfato. O investimento inicial no complexo industrial baiano será de aproximadamente R$ 3 bilhões, com recursos próprios do grupo.
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