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06/12/2022 20h30 | Atualizado em 06/12/2022 20h46

Cena do Crime: a mulher que foi morte após não se relacionar com traficante

Segundo fontes da Secretária da Segurança Pública (SSP), a morte de “Carlinha do Laço”, como era conhecida, foi encomendada por um traficante da região, após a mulher não aceitar manter um relacionamento com ele

Cena do Crime: a mulher que foi morte após não se relacionar com traficante Foto: vídeo/Aratu On
Lucas Pereira

Nesta terça-feira (6/12), o Aratu On continuou o quadro Cena do Crime, que relembra os casos que mais marcaram a Bahia nos últimos anos. No site e no Instagram (@aratuonline), o jornalista Jean Mendes (@jeanmendesc) traz vídeos – de até dois minutos – que, além de repercutir os crimes, ainda apontam novidades, se houver.

Na edição de hoje, trouxemos o caso da mulher morta por não aceitar uma paquera. Identificado como Carla Nadiele Moreira da Silva, ela foi executada com pelo menos nove tiros e teve o corpo deixado em um lixão, no bairro da Fazenda Grande do Retiro, em Salvador. O caso aconteceu em dezembro de 2015.

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Segundo fontes da Secretária da Segurança Pública (SSP), a morte de “Carlinha do Laço”, como era conhecida, foi encomendada por um traficante da região, após a mulher não aceitar manter um relacionamento com ele. O mandante, Diego Veloso Brandão, conhecido como “Macaule”, chegou a ser preso, ainda em 2016, e morreu em 2019, após participar de uma troca de tiros com policiais da 48ª Companhia Independente (CIPM/Sussuarana).

Além dele, foram indiciados e presos Ítalo Pereira e Elton Vinicius Gomes (Acarajé), apontado pela SSP como um dos homens mais perigosos da Bahia. 

Jean Mendes ainda traz duas curiosidades sobre “Carlinha do Laço”. A primeira é que ela possuía uma relação próxima com Kelly Ciclone, executada em 2011 e que tem um episódio próprio do “Cena do Crime”. A segunda, é que, segundo familiares e amigos, Carla Nadiele não tinha envolvimento com o tráfico de drogas.

PRISÃO E MORTE DE MACAULE

Diego Veloso Brandão Rosa, o ‘Macaule’, foi preso em 21 de junho de 2016. Ele possuía um mandado de prisão temporária em aberto desde a data crime, que aconteceu em 27 de dezembro de 2015 e foi encontrado no bairro do Arenoso com um carro de placa adulterada.

Após ser abordado e os policiais perceberem as irregularidades no veículo, Macaule ainda tentou subornar a equipe da 23ª CIPM, oferecendo a quantia de R$ 2 mil e uma pistola 9mm. O dinheiro e arma foram apreendidos pelos policiais.

Preso na Cadeia Pública, Macaule participou da fuga coletiva que aconteceu em janeiro de 2017, onde 17 presos escaparam da penitenciária. No ano de 2019, após se envolver em uma troca de tiros com agentes da 48ª CIPM/Sussuarana, Diego foi baleado, levado para o Hospital Geral Roberto Santos, no Cabula, mas não resistiu aos ferimentos. 

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