Rússia alerta Otan contra adesão de Finlândia e Suécia à aliança militar
A Finlândia, que compartilha uma fronteira de 1.300 km com a Rússia, e a Suécia estão analisando a possibilidade de aliança à Otan
Não bastasse a guerra entre Rússia e Ucrânia - que está em seu 50º dia-, a Europa pode viver um novo drama. Isto porque, nesta quinta-feira (14/4), a Rússia, mais uma vez, alertou à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que, se a Suécia e a Finlândia aderirem à aliança militar liderada pelos Estados Unidos, terá que reforçar suas defesas na região, inclusive com a implantação de armas nucleares.
A Finlândia, que compartilha uma fronteira de 1.300 km com a Rússia, e a Suécia estão analisando a possibilidade de aliança à Otan. A primeira-ministra finlandesa, Sanna Mari, disse que o país tomará uma decisão nas próximas semanas.
Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e um dos aliados mais próximos do presidente Vladimir Putin, disse que se os países nórdicos aderirem à aliança, a Rússia terá que fortalecer suas forças terrestres, navais e aéreas no Mar Báltico para restaurar o equilíbrio militar.
INACEITÁVEL
A ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Ann Linde, considerou nesta terça-feira inaceitáveis as ameaças da Rússia ao seu país e à Finlândia pela sua eventual decisão de aderir à NATO, possibilidade que colocam após a invasão russa da Ucrânia.
“É absolutamente inaceitável que a Rússia ameace a Suécia ou a Finlândia de qualquer forma porque são os cidadãos que decidem a sua política de segurança”, afirmou Linde, que está de visita à Bósnia-Herzegovina, em declarações aos jornalistas em Sarajevo.
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