Comandante da tropa de elite da Bahia é exonerado do cargo em "dança das cadeiras" na PM; BOPE terá novo chefe
O BOPE - que sempre é acionado em situação de crises ou que tenha artefatos envolvidos -, agora, terá o ex-subcomandante à frente, major Fábio Boaventura Borges.
O comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Bahia (BOPE), major Clédson Sousa, foi exonerado do cargo. A informação, assinada pelo governador Rui Costa (PT), consta no Diário Oficial da Bahia desta quarta-feira (12/1). Além da troca de comando da unidade de elite, outros cargos na Polícia Militar, agora, têm novos chefes.
O BOPE - que sempre é acionado em situação de crises ou que tenha artefatos envolvidos -, agora, terá o ex-subcomandante à frente, major Fábio Boaventura Borges.
Clédson Sousa foi nomeado "01 do BOPE" em 2018, quando o então chefe, coronel Paulo Coutinho, foi transferido para o Comando de Policiamento da Capital Central. Atualmente, Coutinho é o comandante-geral da corporação.
Durante esse período, a operação do BOPE mais polêmica resultou na morte do soldado da PM Wesley Góes, no Farol da Barra. Após um surto psicótico, no dia 28 de março de 2021, ele foi morto por colegas.
"A atuação da tropa não foi uma situação confortável. Aqueles foram disparos de reação, e quando ocorrerem as investigações, isso vai ser entendido de uma melhor forma", disse Clédson na época.
Após apurações, a corporação entendeu que a ação do BOPE foi legal em virtude do reconhecimento de legítima defesa (própria e de terceiros), pelos laudos periciais que integraram a apuração e das testemunhas ouvidas que legitimaram a atuação do BOPE.
Além do BOPE, houve mudanças no comando de Batalhões do interior da Bahia e coordenação de outras unidades. A lista completa você pode conferir clicando aqui.
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