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A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu inquérito para investigar a denúncia de racismo feita pelo jogador Gerson, do Flamengo, contra o colombiano Índio Ramirez, meia-atacante do Bahia. A situação ocorreu durante o confronto entre as referidas equipes no último domingo (20/12), no Maracanã.
Depois da partida, em entrevista, Gerson afirmou que Ramirez disse "cala boca, negro", referindo-se a ele, ainda no segundo tempo do jogo, que terminou em 4 a 3 para o time carioca. Ao questionar ao então treinador tricolor, Mano Menezes, ouviu que era "malandragem" do atleta rubro-negro. Por isso, Gerson o acusou de negligência.
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Ramírez e Mano devem, então, ser ouvidos pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância no âmbito da investigação, assim como Gerson.
“A equipe da Delegacia vai ouvir o atleta e outros envolvidos serão chamados para prestar depoimento na unidade policial a fim de esclarecer o fato”, informou a Polícia Civil por meio de nota.
Além do inquérito policial, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) também deve apurar o caso.
A situação repercutiu bastante nas redes sociais e na imprensa e outros times se solidarizaram com o meia Gerson. A postura adotada pelo Bahia foi a demissão de Mano Menezes e o afastamento imediato de Índio Ramirez até a conclusão da apuração.
Confira:
"[…] O meia-atacante [Ramirez] nega veementemente a acusação e a ele está sendo dada a oportunidade de se defender de algo tão grave.
O clube entende, porém, que é indispensável, imprescindível e fundamental que a voz da vítima seja preponderante em casos desta natureza.
Assim, decidiu afastar imediatamente o jogador das atividades da equipe até a conclusão desta apuração.
O presidente Guilherme Bellintani ligou para Gerson a fim de prestar solidariedade".
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Fonte: Da redação