Policiais civis marcam paralisação na Bahia, mas decisão judicial mantém atividades funcionando
Policiais civis marcam paralisação na Bahia, mas decisão judicial mantém atividades funcionando
Por Da Redação.
Uma paralisação de policiais civis e servidores do Departamento de Polícia Técnica, prevista para acontecer nesta terça-feira (11/8), foi suspensa pelo Tribunal de Justiça da Bahia. A decisão, do desembargador José Cícero Landin Neto, foi proferida na segunda-feira (10/8). Além de considerar o movimento ilegal, o magistrado determinou a realização de trabalho regular dos membros das categorias, sob pena de multa diária de R$ 30 mil.
“A deflagração do movimento grevista pelos Sindicatos e Associações rés, reveste-se de ilegalidade, ante a vedação constitucional e firme entendimento do Superior Tribunal Federal (STF). Os referidos pleitos da categoria, na forma do entendimento do STF, deverão ser dirimidos na forma do art. 165, do CPC”, explicou o desembargador.
O Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc) havia comunicado nas redes sociais que realizaria uma paralisação de 24h após a pauta ter sido debatida em uma assembleia geral realizada em uma plataforma virtual no dia 5 de agosto. A reunião, nas contas da categoria, contou com a participação de 250 servidores, entre delegados, investigadores e peritos.
Conforme o último boletim publicado pelo Sindpoc, mais de 450 policiais já foram infectados pelo coronavírus, e seis morreram em decorrência da doença. A categoria alega que a greve seria resultado da suposta ausência de protocolo de biossegurança para prevenção da Covid-19, suposta proibição dos testes nas unidades policiais e percepção do adicional de insalubridade.
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