Casos de hepatites tiveram queda no Brasil em 2019 e fila para atendimento foi zerada
Casos de hepatites tiveram queda no Brasil em 2019 e fila para atendimento foi zerada
Em 2019, o número de casos de hepatites no Brasil teve uma queda, conforme boletim epidemiológico sobre hepatites, apresentado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (28/7). De acordo com o órgão, os casos de tipo B somaram 13.971 no ano passado, uma queda frente aos 14.686 do ano anterior.
O boletim mostrou ainda que os óbitos oscilaram para cima, indo de 414 (2017) para 424 (2018). Na distribuição regional, o Sul foi o que registrou o maior número de pessoas com a doença (4.529), seguido por Sudeste (3.867), Norte (2.471), Nordeste (2.021) e Centro-Oeste (1.081).
Com relação ao perfil dos pacientes, mais homens (7.938) foram mais atingidos do que mulheres (6.028). No recorte de cor e raça, a doença foi mais comum em pardos (5.637) e brancos (5.420), do que em pretos (1.399), amarelos (177) e indígenas (125). A principal via de contágio foi sexual (20/4%).
Conforme o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo de Medeiros, a fila para tratamento das hepatites virais no Brasil foi zerada. O termo é empregado quando se atinge um determinado número de tratamentos anuais considerado adequado.
Medeiros também explicou que foi feito um pregão para mais de 50 mil tratamentos, o que garante o abastecimento da rede de saúde até 2021. No caso da hepatite B, o estoque de medicamentos estaria garantido até o 1º trimestre do ano que vem.
Apesar da queda nos números, o país ainda deve atuar para alcançar a meta de reduzir em até 90% os casos da doença e em 65%, as mortes associadas à ela, até 2030. O compromisso foi firmado no Plano Estratégico Global das Hepatites Virais.
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