Policiais penais e civis baianos mantêm paralisação nesta terça-feira
Policiais penais e civis baianos mantêm paralisação nesta terça-feira
Os policiais penais e civis baianos decidiram manter a paralisação nesta terça-feira (27/1). As categorias programaram, inclusive, uma manifestação, a partir das 6h, em frente ao Complexo Penitenciário de Salvador, e às 9h, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
Durante reuniões, hoje, com o Vice-Líder do governo, o deputado estadual Roberto Carlos (PDT), o deputado federal Zé Neto (PT) e o deputado estadual Robinho (PP), foram ouvidas as reivindicações das entidades que representam os policiais. Na ocasião, os parlamentares assumiram o compromisso de encaminhar os pleitos para o governador Rui Costa (PT). Além disso, está prevista uma votação na Comissão de Constituição e Justiça(CCJ), às 10h desta terça-feira.
O "estado de greve" foi aderido por agentes da capital baiana e de municípios como Feira de Santana, Vitória da Conquista e Teixeira de Freitas, onde existem unidades prisionais. O principal motivo da paralisação é protestar contra a PEC 159/2020, a qual modifica as regras da Previdência Social da Bahia.
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De acordo com o presidente do Sinspeb, Reivon Pimentel, "os servidores penitenciários e policiais penais serão extremamente afetados com a Reforma da Previdência Estadual, pois pretende retirar o direito à Integralidade, à Paridade e o valor Pensão por Morte e do Abono Permanência serão reduzidos".
"Nós, policiais penais, exigimos do Governo do Estado um tratamento isonômico em relação à Polícia Militar. [...] Além disso, hoje, um policial civil e um policial penal que estão no fim da carreira recebem um salário que gira em torno de R$ 6 a R$ 7 mil. Se for aplicada essa média que contém na PEC, o salário será reduzido para cerca de R$ 4,5 mildo servidor que está no fim da carreira".
ENTENDA
O requerimento da tramitação em regime de prioridade da PEC 159/2020 foi aprovada no dia 20 de janeiro, na Alba. O novo texto foi enviado à Casa pelo governador do estado, Rui Costa (PT), cinco dias antes, em substituição à proposta anterior, cuja tramitação foi suspensa pelo Tribunal de Justiça da Bahia.
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