Fogos de artifício causam mais de 5 mil internações e 85 mortes na última década
Fogos de artifício causam mais de 5 mil internações e 85 mortes na última década
A tradicional forma de celebrar o Ano Novo é com a queima de fogos de artifício. De acordo com o banco de dados do Ministério da Saúde (DataSUS), entre 2008 e 2018, foram registradas 5.586 internações e 85 mortes por conta da comemoração.
Neste ano, de janeiro a outubro, já foram 409 internações e 3 mortes registradas pelo órgão. Além das queimaduras, os fogos també, podem causar lesões com lacerações, cortes e até amputações de membros, especialmente a mão.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Dr. Marcelo Rosa de Rezende, é preciso cautela durante a brincadeira. “O ideal é que os artefatos sejam acionados com o uso de suportes, algum objeto prolongável entre a mão e o artefato, mas nunca segurados diretamente nas mãos”, salienta.
Outras recomendações para aqueles que querem manter a tradição são: nunca usar materiais de fabricação caseira, comprar apenas em lugares especializados, seguir as instruções do fabricante (transporte, uso, armazenamento, composição, data de validade e os riscos que os fogos podem causar) e não soltar fogos perto de fiações elétricas ou sob copas de árvores.
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