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21/11/2017 16h20 | Atualizado em 21/11/2017 16h13

CONCORDA? Para cortar gastos, relatório do Banco Mundial sugere fim do ensino superior gratuito no Brasil

CONCORDA? Para cortar gastos, relatório do Banco Mundial sugere fim do ensino superior gratuito no Brasil

Da Redação

Um relatório do Banco Mundial, divulgado nesta terça-feira (21/11) pelo Estadão, sugere o fim do ensino superior gratuito no Brasil. A proposta diz que essa seria uma medida de cortar gastos, sem prejudicar os mais pobres, já que, segundo eles, 65% dos estudantes das instituições de ensino superior federais estão na faixa dos 40% mais ricos da população. O órgão defende que essa prática pode estar “perpetuando a desigualdade no país”.

A sugestão foi publicada através do relatório ?Um ajuste justo – propostas para aumentar eficiência e equidade do gasto público no Brasil?, elaborado pela instituição. De acordo com a proposta, universitários com renda média podem pagar seus estudos em uma universidade federal, após formatura. A alegação é de que, depois de formadas, as pessoas tendem a ter um aumento na renda. A ideia é que seja dado à eles uma espécie de “recurso”, similar ao Fies.

O estudo feito pelo Banco Mundial também indica que os gastos por aluno tenham como limite o valor gasto pelas instituições mais eficientes. As de menor eficiência teriam que adequar os gastos à sua realidade.

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ENTENDA

O Banco Mundial informou que, atualmente, dois milhões de pessoas estudam em universidades e institutos federais no Brasil. Nas faculdades particulares, são 8 milhões. No entanto, o custo médio de um aluno em universidade privada, por ano, é de R$ 14.000,00; em federais, R$ 41.000,00, e nos institutos federais salta para R$ 74.000,00. Segundo o relatório, o valor é muito “superior” a países como Espanha e Itália, porém, o rendimento continua sendo menor.

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O valor aplicado no ensino superior no Brasil equivale a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), e cresce acima da média mundial: 7% ao ano, em termos reais. A reforma proposta pelo Banco, segundo eles, economizaria R$ 13 bilhões anualmente em universidades e institutos federais. Nos estados, a economia seria de R$ 3 bilhões.

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*Publicada originalmente às 14h55

Fonte: Da Redação